terça-feira, 20 de agosto de 2013

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

A TRAVESSIA DO MAR VERMELHO

Ex 14.1-18
Às vezes, quando lemos certas passagens bíblicas, temos a sensação que Deus coloca seus filhos em situações que, se fossem consultados previamente não gostariam de passar, pois a possibilidade de vitória seria zero. Com a permissão de Faraó o povo de Deus havia partido do Egito, porém logo viu o inimigo furioso ao seu encalço. Para Israel não havia mais saída porque à frente estava o Mar Vermelho e atrás o poderoso exército egípcio. O que fazer quando as possibilidades de vitória não existem? Na travessia do Mar Vermelho podemos ver como os homens agem diante das grandes dificuldades. Vemos um Faraó endurecido pelo ódio indo à batalha confiando na força do seu exército, pois pensava que o povo de Deus estava louco, mal conduzido e desorientado. Também vemos um povo vacilante, que no início da jornada estava todo eufórico e confiante, mas quando viram o inimigo, agiram com medo e incredulidade. Esqueceram dos feitos do Senhor e a confiança deu lugar ao pavor e ao desprezo. Mas, em meio ao ódio e descrença havia um homem crente. Diante de toda impossibilidade, e contrariando a maioria, Moisés confiou em Deus e encorajou o povo (14.13-14). Porém, outra pergunta faz-se necessário: Porque Deus coloca o homem diante destas situações? Conforme o texto, o povo não estava ali porque seguiu sua convicção, mas porque Deus mandou. Os motivos desta ordem eram para que Ele fosse glorificado (14.4); o povo fortalecido (13.17); e o crente respeitado (14.15-16). Às vezes, pode até parecer que Deus não está se importando conosco. Mas, assim como mostrou à Israel, Ele também quer nos mostrar que não existe nenhuma possibilidade zero quando está no controle. “Acaso, para o Senhor há coisa demasiadamente difícil?” (Gn 18.14).

Pr. Saulo César