quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Quem Sou eu? O que farei de Jesus chamado o Cristo

ACAMPAMENTO 2010

UMA BENÇÃO




Carta de Paulo a Filemom

Revelando Encontros Fm 1.1-25

A EPÍSTOLA DE FILEMOM é a menor das cartas escritas por Paulo. Ela é escrita quando Paulo está preso em Roma, por volta de 61 d.C. O destinatário da carta de Paulo é seu amigo Filemom. Homem que apesar de ser um rico e abastado comerciante também era crente, piedoso e fiel.
Filemom poderia ser chamada de uma carta de recomendação. A carta de recomendação é dada a alguém que prestou bons serviços.
Você já foi recomendado por alguém?
Ao ler a carta e verificar os encontros que foram necessários para que a recomendação fosse feita decidi dar o titulo do sermão de "Filemom – Revelando Encontros".
O primeiro encontro que a carta revela foi o encontro:
2. Do fugitivo com o prisioneiro.
• Quem era o fugitivo? Era o escravo era Onésimo. Servo na casa de Filemom, que fugindo do seu Senhor vai para Roma, com o intuito de achar ali a liberdade.
• Quem era o prisioneiro? Era Paulo que, nesta carta não se apresenta como apostolo, mas como prisioneiro de cristo. PRISIONEIRO DE CRISTO NÃO DE NERO. Por causa de Cristo vale a pena ser prisioneiro.
A. Foi um encontro preparado:
• Imagine um escravo fugitivo, talvez com algum dinheiro no bolso, na cidade de Roma. Uma metrópole com cerca de 1.500.000 habitantes. Onésimo, escravo fugitivo, andandando errante em uma terra que não conhecia. Ele deve ter ficado encantado com tantas oportunidades.
• Mas, esse tempo de vaca gorda passou. Ele então começa a procurar Paulo, o velho apóstolo Paulo que tantas vezes escutou quando o servia na casa do seu Senhor. Mas, procurar Paulo em Roma era como se procurar uma agulha no palheiro. Porém, Deus então providenciou o encontro.
B. Foi um encontro abençoado:
• Paulo estava preso. Perdeu a liberdade devido a sua lealdade a Cristo. No entanto, suas algemas era o selo de sua identificação com o Senhor. Para ele não era vergonha e sim honra. Na prisão, conforme testemunha aos filipenses, Paulo já tinha dito que suas algemas serviam para alcançar os soldados da prisão (Fp 112-14). O fato é que mesmo entre algemas o Evangelho não para de Crescer. Quanto mais se prende pastores e missionários, mais o Evangelho cresce.

• Quando encontrou-se com Onésimo Paulo não deixou passar a oportunidade. PREGOU A JESUS. Onésimo se converteu.
O escravo fugitivo, faminto, sem recursos, procura Paulo, pede-lhe socorro e tornou-se crente.
ELE FOI GERADO ENTRE ALGEMAS.
O segundo encontro que a carta revela foi o encontro:
2. Do arrependido com o benfeitor.
• O arrependido: O nome de Onésimo significava “útil”, mas antes ele não fazia justiça ao nome, pois foi um inútil dando prejuízo ao seu Senhor fugindo de sua casa. Agora depois da conversão ele se tornara realmente “útil”. A conversão operou uma mudança radical em sua vida.
• O benfeitor: Filemom era o benfeitor. Homem que já tinha dado provas da sua boa vontade em ajudar especialmente os irmãos necessitados. Ele era membro da igreja em Colossos e tinha reuniões em sua casa. Paulo o chama de "nosso colaborador".
a. Foi um encontro mediado:
• Paulo escreve uma carta para Filemom, sendo o fiador do arrependimento de Onésimo. Antes Onésimo apenas servia para ajudar nas coisas materiais e passageiras; agora é irmão e servo verdadeiro, pronto para servir também nas coisas espirituais de importância eterna. Paulo, como apóstolo, poderia mandar a Filemom que perdoasse e recebesse a Onésimo como irmão. Porém, ele não manda, mas sim, solicita isto como favor pessoal da parte de Filemom para com ele, "Paulo, o velho" e "prisioneiro de Cristo".
• Diz que Onésimo é o seu "próprio coração" (v.12), muito querido, e que gostaria que ficasse ali em Roma para servi-lo como representante de Filemom, enquanto ele (Paulo) estava sofrendo prisão por amor do Evangelho. Mas, isto só seria possivel com o consentimento de Filemom, a quem o escravo pertencia legalmente (11-14).
• Paulo promete pagar pessoalmente a Filemom qualquer dano causado por Onésimo - embora Filemom devia ao apóstolo muito mais - mesmo a sua própria conversão. Agora Paulo quer ser reanimado por saber que seu filho na fé, Filemom, vai perdoar e receber a Onésimo como irmão em Cristo, sendo Onésimo agora um filho espiritual de Paulo (18-21).
b. Foi um encontro aguardado:
• Por causa do caráter já provado de Filemom, Paulo sabe que ele fará a coisa certa em relação a seu novo irmão.
• Paulo vê isto como "benefício" a ele mesmo, pois novamente lhe dará motivo de alegria até nas algemas (20-21). Pois, é pela graça que, ao obedecer ao evangelho, todos os santos se tornam um como servos de Cristo Jesus (veja Gálatas 3:28). Por isso, Paulo apela pela graça de Filemom e não pelo seu direito.
Nisto vemos que tanto Paulo quanto Filemom tiveram que abdicar dos seus direitos. Eles agiram a favor de Onésimo. Enguanto que Onésimo foi passivo. Não perdeu nada. Apenas limitou-se a cumprir as determinações.
• Pela carta não sabemos o que aconteceu. Mas, a tradição diz que Onésimo se tornou Bispo da Igreja de Beréia.
Filemom, o dono roubado, representa Deus, contra quem todos nós temos pecado.
Onésimo, o escravo fugitivo, é nossa figura, pecadores, sem meios de salvação, a não ser pela graça divina.
Paulo, o mediador amigo, representa o Senhor Jesus, que diz a todo pecador que confia nEle: "Já paguei a tua dívida, com o Meu próprio sangue".
SOMOS GERADOS NO SANGUE DERRAMADO NA CRUZ
Deus abençoe
Pr Saulo Cesar - ICE Campo Grande

Pai Nosso

APRENDIZES
Que aprendem com o mestre
Lc 11.1-13
A oração do Pai Nosso está inserida dentro do Sermão do Monte। No inicio do Sermão o Evangelista Mateus escreve: “Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e assim que assentou seus discípulos se aproximaram e ele passou a ensina-los (Mt 5।1-2)। Em meio a este ensino, baseado nas orações que tinha presenciado, Jesus destaca dois grupos। O primeiro era aquele que orava para ser notado e aplaudido. Jesus chama este grupo de “hipócritas”. O segundo era aquele que orava de forma mecânica usando “vãs repetições”. Jesus chama este grupo de “pagãos”.
• Ao apresentar este dois grupos aos seus discípulos Jesus enfatizou que os verdadeiros discípulos tinham que ser diferentes. Disse Jesus: “sejam diferentes deles” (Mt 6.8). Vocês não podem ser fingidos como os “hipócritas” nem tagarelas como os pagãos.

"Senhor, ensina-nos a orar" pediu um dos discípulos.
Ao ouvir o pedido Jesus passa a ensiná-los:
1. Vocês devem orar assim (2-4).
a. dirijam suas orações ao Pai;
• Jesus inicia a oração chamando Deus de Pai. Por isso o “Pai Nosso” só pode ser proferido de forma verdadeira por quem é “renascido”, somente o filho de Deus pode dizer “Pai”. Por outro lado, o indivíduo ao orar, ora como membro de uma comunidade. Quando se ora “Pai nosso” o cristão é desviado do eu e direcionado para o Deus da comunidade que pertence. O termo “nosso” transcende do quarto de oração para o Trono de Deus e vai além, contagiando toda a Igreja de Cristo e se estendendo por toda a Terra. Assim, a oração em secreto torna-se a “oração que alcança o mundo”. Mas, também ao dizer “Pai que estás nos céus” estamos impedidos de banalizar o nome de Deus (paizão ou o cara lá de cima). A expressão “Pai nos céus” combina a bondade, que gera confiança, com o respeito devido àquilo que é mais sagrado, ou seja, o nome de Deus. Qualquer intimidade grotesca e falsa deve ser excluída. A confiança e intimidade com Pai jamais pode tornar irreverente.
Inicialmente todas as intenções pessoais são deixadas de lado. A prioridade não é tratar da minha pessoa e da minha vontade e sim da pessoa de Deus e da sua vontade.
Pai teu nome é santo: Isto é, considerado com todo o respeito. Que venha o teu reino. Assim como Deus é Santo ele também é Rei. E quando eu oro que seu reino venha significa que eu desejo verdadeiramente que seu governo cresça em mim, por toda a Terra desde agora e se estenda para a eternidade. Que tua vontade seja feita: A vontade de Deus é boa, perfeita e agradável. Portanto resistir a sua vontade é loucura e aceita-la é sabedoria. Está vontade é tão sublime que Jesus orienta para orar pedindo que perfeita vontade do Pai que é aceita e praticada no céu também seja aceita e praticada em minha vida e também na terra.
Que a vontade de Deus atinja validade absoluta na sua vida diária. Não podem apenas dizer: “Senhor, Senhor”, mas fazer a vontade do Pai (Mt 7.21).
b. Façam seus pedidos ao Pai.
• Nota-se que, ao colocar Deus em primeiro lugar, não significa eliminar nossas necessidades pessoais. Visto que Deus é nosso Pai, como Pai ele está preocupado com o bem estar de seus filhos. Portanto, deixar de citá-las em oração é tão errado quanto coloca-las em primeiro plano. Novamente o indivíduo está situado diante do “Pai do Céu”, mas ele também é membro da comunidade, por isso se repete a palavra: “nosso” nas petições seguintes.
• Pai dá-nos o pão de cada dia: A palavra “Pão” deixa de lado o luxo e o consumismo e exorta para a simplicidade e o controle dos nossos desejos. Lutero considerava o “pão nosso de cada dia” simbolizava todas as necessidades básicas desta vida, tais como: alimento, a saúde, a moradia, a bem estar da família, o bom tempo e um bom governo. Mas, além da palavra “Pão” Jesus acrescenta “de cada dia”, sugerindo "rações diárias" ou seja, dependência diária. Se usado de manhã "o pão de hoje" e se usado à noite "o pão de amanhã". Assim, devemos viver um dia de cada vez. Perdoe nossas dívidas: O perdão é tão necessário para a saúde da alma como o alimento é para o corpo. Progride do material para o espiritual, “do pão para o perdão.” Todo pecado constitui uma dívida perante Deus. Divida que deve ser paga. Porém ao calcular o custo desta divida percebe-se que é impagável. Por isso, o Pai nos dá o perdão gratuito, ilimitado, compassivo e divino. Porém este pedido está condicionado ao meu procedimento em relação ao próximo. Ou seja, para que o perdão e a graça de Deus atuem em mim é imprescindível que eu também perdoe. Contudo, persiste o fato indiscutível de que entre o meu perdão e o perdão do Pai existe uma grande diferença. É impossível comparar o perdão de Deus com o nosso. E não nos deixe cair em tentação: Mesmo depois de ser perdoado, rodeia a vida do crente. É como se o mal estivesse sempre presente dia após dia. Ao pedir ao Pai que não nos deixe cair em tentação (algumas traduções diz: não nos induza à tentação), mas livra-nos do mal, devemos entender que: o mal vem do maligno e não de Deus. Tiago diz: “Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta” (Tg 1.13). O maligno que arrebata a boa semente que foi semeada no coração (Mt 13.19). Por isso este último pedido deve ser feito assim: Pai livra-nos de cair nas tentações que o maligno nos traz. Cônscio de sua própria impotência e fraqueza, o filho de Deus volta-se ao Pai, pedindo que ele livre seu filho do poder aliciador do maligno. Permanecer longe do mal só é possível pela mão salvadora e protetora de Deus.
Por isso O “Pai nosso” é mais que uma oração.
É uma lição de como devemos orar.
A partir do momento que eu buscar a Deus não para ser visto pelos homens e ser aplaudido por eles, mas para ser visto por Deus. Para honrá-lo, glorifica-lo e humildemente pedir suas benções então serei um verdadeiro filho. Serei abençoado.
2. E continuar orando assim (5-13).
a. Mesmo quando tudo parecer estar perdido.

• Você já teve um amigo importuno. Aquele amigo que quando você está com namorada numa boa ele chega e não vai mais embora.
• Para ilustrar a idéia que nunca devemos desistir de orar Jesus fez uma pergunta de forma de parábola: “Qual dentre vós, tendo um amigo, e este for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães, pois um meu amigo, chegando de viagem, procurou-me, e eu nada tenho que lhe oferecer. E o outro lhe responda lá de dentro, dizendo: Não me importunes; a porta já está fechada, e os meus filhos comigo também já estão deitados. Não posso levantar-me para tos dar; digo-vos que, se não se levantar para dar-lhos por ser seu amigo, todavia, o fará por causa da importunação e lhe dará tudo o de que tiver necessidade”.
• Este amigo estava em dificuldade. Tudo parecia estar contra ele. Um amigo dele chegou fora de hora. Ele não tinha nada para oferecer. Então o que ele fez “vou procurar meu melhor amigo”. Ele é fiel e não vai me deixar na mão. Mas, tem um problema, é noite, o vizinho dorme, a porta está fechada. Mas mesmo assim ele vai. Porém o amigo responde: Não me importunes; a porta já está fechada, e os meus filhos comigo também já estão deitados. Não posso levantar-me para tos dar; Então Jesus diz: “se não se levantar para dar-lhos por ser seu amigo, todavia, o fará por causa da importunação e lhe dará tudo o de que tiver necessidade”. O que Jesus queria tirar deles era uma resposta positiva. Pois, quando se tem um amigo numa situação desesperadora normalmente nossa reposta é uma ação positiva. Ou seja, não tem como não ajudar.
O vizinho é um homem integro e a situação do amigo é maior que a importunação, por isso, não deixará de fazer o bem.
Com DEUS a certeza de ser atendido é infinitamente MAIOR.
b. Pois quem te ouve é fiel;
• Jesus enfatiza este principio dizendo: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e a quem bate, abrir-se-lhe-á. Qual dentre vós é o pai que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir um peixe, lhe dará em lugar de peixe uma cobra? Ou, se lhe pedir um ovo lhe dará um escorpião? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?
*Deus é um Deus de honra e que o homem pode ter a certeza que será ouvido. Pois, um filho necessitado sempre encontrará em Deus um Pai amoroso.
* A oração é uma atitude de confiança do filho em relação ao Pai. Ninguém pede ajuda para alguém que não confia.
*A oração mostra a dependencia e a humildade do filho dinate do Pai.
Precisamos ser humildes para buscarmos ajuda. Não semanal, dominical, de vez em quando mas, constante.
Deus Abençoe
Pr Saulo César - Ice Campo Grande
saulo@icecampogrande.com.br