segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

O Filho Pródigo


Qual o seu maior sonho? Se fosse perguntar para cada um poderia haver várias respostas diferentes, pois cada um tem um sonho a realizar. Mas, em várias pesquisas feitas nas grandes cidades o maior sonho da população é o sonho da casa própria. Todos querem uma casa. Uma casa para viver com a família em segurança, para descansar e confraternizar. Você já realizou este sonho?
Porém, tendo realizado ou não, é bom todos saber que dentro de uma casa podem acontecer momentos bons e ruins.

O texto que lemos foca estas duas situações. Vamos analisá-las:

Primeiro foco: Uma situação triste:
1. Onde é dito: “Aqui Não é Minha Casa” (11-16).
a. Na visão do filho desajustado: No contexto da história, muitas vezes, ainda em vida o pai dividia a herança para seus filhos. Este ato era para determinar o que eles teriam direito após sua morte e assim evitar disputas entre eles. Mas só tomariam posse depois da morte do pai.
■ Mas, o filho mais novo mostrou seu desajuste pela sua impaciência ao pedir a parte que tinha direito da herança antes mesmo da morte do pai. Ao dizer “Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe” ele mostra que a rotina o aborrecia e que não se ajustava mais ao meio que vivia.
b. Na partida do jovem sonhador: Por ser o filho mais novo, na divisão da herança, caberia ele somente um terço do total. Certo comentarista diz que ao exigir e partir para longe de casa ele recebeu muito menos do que lhe era direito. Alguns entendem que ele recebeu apenas a nona parte da soma total.
■ Este filho era um sonhador. Mas, os seus sonhos eram imprudentes. Ele queria conhecer novas terras, mulheres, ter vida independente, gastar o dinheiro da forma como bem quisesse.
c. Na miséria de uma vida estragada: No inicio não lhe faltava nada. Ele tinha ao seu lado mulheres que ele tanto queria e também “os amigos” que davam elogios tipo “você é o cara” e os famosos tapinhas nas costas. Ele estava vivendo no pecado, gastando toda a herança com festas, mulheres, amigos e bebidas.
■ Mas, um dia tudo acabou. Houve fome na terra. E quando o dinheiro acaba não tem mais as festas, nem mulheres, nem amigos nem bebidas. No pecado, ele passou por necessidade e humilhação. Na história lemos que: “Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidade. Então, ele foi e se agregou a um dos cidadãos daquela terra, e este o mandou para os seus campos a guardar porcos. Ali desejava ele fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam; mas ninguém lhe dava nada” (vs. 14-16).

Lição: Jesus, disse: “onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mt 6.19-21). Portanto, devemos valorizar a casa que temos, pois longe dela há falsos amigos, humilhações e tristezas.

Segundo foco: Uma situação alegre:
2. Onde é dito: “Aqui é Minha Casa” (17-24).
a. No retorno do filho arrependido: Na situação miserável que vivia ele cai em si. “Então, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome”! (v.17- 19). O contraste entre a precariedade na terra estranha e o bem-estar na casa do pai manifesta-se em sua consciência. Então ele trouxe a memória daquilo que podia dar esperança. Seu objetivo agora era outro. Sua vontade não era mais se afastar e sim voltar: “Vou voltar para minha casa lá sim é meu lugar!”
■ Assim ele planejou: “Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai, e lhe direi: Pai pequei contra o céu e diante de ti. Já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores” (diaristas). Assim ele fez: “Levantando-se, foi para seu pai”, (v. 20a). Necessitado e verdadeiramente arrependido disse: “Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho trata-me como um dos teus trabalhadores”, (v. 21).
b. No abraço do pai compadecido: Como deve ter sido difícil para o pai ouvir que filho queria a parte dos bens e logo após vê-lo sair de casa. Naquela oportunidade para o pai havia duas possibilidades: Prender o filho em casa e ter um filho revoltado e rebelde ou deixá-lo ir e esperar a sua volta pacientemente. Ele escolheu a segunda. Deus também age assim. Ele não prende ninguém a força.
■ A notícia sobre a fome poderia tê-lo deixado triste e preocupado. Talvez a sua vontade fosse ir à procura do filho, porém ele resistiu pacientemente. Sua paciência se alicerçava no amor e no perdão. Assim, na volta, o filho foi acolhido e honrado. Não foi um simples encontro Jesus diz: “Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou”, (v. 20b). Não foi um simples abraço: Este abraço foi daqueles de rolar pelo chão e durante o rolar, os beijos foram dados aos muitos.
c. Na festa da família reunida: Depois dos abraços e beijos o filho se restabeleceu e conforme tinha planejado iniciou a confissão: “Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho”, mas, foi interrompido pelo sublime amor paterno: “O pai, disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés; trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemo-nos” (v. 22-23).
■ O perdão ao filho poderia ser dado com as simples palavras: “filho está perdoado”, mas o pai foi além. Ao ver o filho com roupa de mendigo ele, vestindo-o com a túnica branca o reconduz à condição de honra. O anel de sinete e os calçados são sinal de que ele agora voltou a ser um homem livre. A nova ordem aos servos para “que tragam o novilho cevado” e o convite “regozijemo-nos” expressa o desejo que todos os membros da casa devem participar dessa alegre festa. Assim, a resposta do pai ao filho arrependido é a reintegração completa de seus direitos.

CONCLUSÃO: O novilho cevado, que foi morto para a festa, não era “um novilho cevado“ e sim “o novilho cevado”, este animal era preparado especificamente para um evento especial e especifico. Este novilho aponta para Cristo. Pois, assim como o pai reconduziu o filho ao lugar de honra, assim também Deus, através de Cristo, nos reconciliou consigo (Cl 1.21-22). Assim, a alegria foi justificada, pois a família foi restaurada e principalmente, alma que foi salva, pois, “o filho que estava morto reviveu; estava perdido e foi achado”.

Deus abençoe - Pr Saulo César

sábado, 14 de janeiro de 2012

A PRIMEIRA PEDRA


O texto acima narra o encontro de Jesus com uma mulher que foi flagrada em adultério. Está historia é muito conhecida.
Quem nunca ouviu “quem não tem pecado que atire a primeira pedra”.
Esta frase contém dois temas de suma importância para a vida cristã. Hoje vamos analisá-los:

Primeiro tema é:
1. SOBRE O PECADO - “todos pecaram contra Deus” (1-7). Como é difícil reconhecer o pecado. Lembram do fariseu e do publicano que foram ao Templo para orar. O fariseu ficou de pé e orou sozinho, assim: “Ó Deus, eu te agradeço porque não sou avarento, nem desonesto, nem imoral como as outras pessoas. Agradeço-te também porque não sou como este cobrador de impostos. Jejuo duas vezes por semana e te dou a décima parte de tudo o que ganho.”
a. A mulher flagrada em adultério: Jesus via diante dele uma mulher israelita, filha de Abraão. Como pode alguém que foi ensinada sobre a lei, sobre o amor e a obediência a Deus se deixar levar por uma atitude tão baixa. Será que ela pensou que poderia ficar impune. Ela foi para cama com um homem que não lhe pertencia. Por isso era pecadora.
b. Os religiosos que a trouxeram: Não é dito quando e como essa mulher foi flagrada no adultério. No entanto, os escribas e fariseus haviam se apoderado dela e a feito ficar de pé no meio de todos. Deve-se imaginar um círculo de ouvintes em torno de Jesus e um espaço vazio, no qual ela foi colocada. Normalmente, em voz alta e em tom acusador com todos os detalhas era revelada infâmia, neste caso, por estarem no Templo, os detalhes se resumiram no “foi apanhada em flagrante”. A lei era clara “Se um homem adulterar com a mulher do seu próximo, será morto o adúltero e a adúltera” (Lv 20.10). “Se um homem for achado deitado com uma mulher que tem marido, ambos morrerão o homem e a mulher” (Dt 22.22). Mas, esses homens nem estão preocupados com o pecado e o combate a ele. Para isso eles não precisariam de Jesus. O que eles queriam era colocar Jesus em dificuldade: Se Jesus recomendasse a clemência, Ele se colocaria em oposição à lei de Moisés. Se Jesus recomendasse o apedrejamento, Ele entraria em choque com a lei romana, que reserva para si o direito de aplicar pena de morte. Além disso, Jesus entraria em choque com seus próprios ensinos, pois dizia que veio ao mundo, não para julgar o mundo, mas para salvar o pecador. Então, torna-se claro que zelo que tinham não era com os mandamentos de Deus, mas, ao contrário eram motivados pela mentira e pelo ódio. Nisto consistia o pecado.
c. O homem que não veio: Ninguém adultera sozinho. Porém, o homem não veio, mas como Deus, com certeza Jesus sabia quem era e onde se encontrava. Ele como todo israelita era detentor de todos os privilégios que a Lei lhe concedia. E como homem, não soube lidar com os benefícios da Lei. Ele, desobedecendo a Lei, se deitou com uma mulher que não lhe pertencia, por isso, pela Lei também deveria ser julgado.

Quanto a isto Paulo lembrando as Escrituras escreve aos romanos: Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer” (Rm 3.10-12)
Lição:
Cada pecado traz suas conseqüências algumas maiores outras menores. As conseqüências do homicídio são maiores do que a do ódio; a conseqüência do adultério e do roubo é maior do que cobiça;
Um pecado pode até ser diferente do outro, mas isso não significa que não será punido. Quanto a isso Tiago escreve: “Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos” (Tg 2.10)
POR ISSO AS PEDRAS NÃO FORAM ATIRADAS

Segundo tema é:
2. SOBRE O PERDÃO - “todos merecem o perdão de Deus” (8-11). A difícil tarefa é perdoar. Certa vez Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, até quantas vezes devo perdoar o irmão que pecou contra mim? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete” (Mt 18:21-22).
a. Todos que se auto-examinaram: O ódio era patente e persistente. Como Jesus poderá escapar? MAS JESUS FICA EM SILENCIO. Será que ele está em silêncio por embaraço? Ou será que “escreveu” algo significativo na areia? Com essa atitude Jesus mostra o quanto ele se considera afastado de toda a hipocrisia de seus adversários. Depois, porém, quando os inquiridores continuaram a pressioná-lo, ele se põe de pé. E agora se a resposta que faz ruir toda a trama e que subitamente transforma os adversários triunfantes em derrotados e condenados: “Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra”. No Livro de Números Moisés delega obrigações e responsabilidades para o povo e nele o próprio Moisés pronuncia um principio que se aplica muito bem a esta história. Disse Moisés: “Porém, se não fizerdes assim, eis que pecastes contra o SENHOR; e sabei que o vosso pecado vos há de achar” (Nm 32.23). Aqui todos estavam diante da responsabilidade, por isso, Jesus levou cada um a um auto-exame. Pois, quem não tem pecado?
b. Todos que reconheceram o pecado: Um a um, a começar pelos mais velhos, foram embora. Porque todos pecaram. Todos são mentirosos, acusadores, adúlteros. Os religiosos de Israel poderiam manter a fidelidade matrimonial, mas cairiam no juízo do Sermão do Monte. Pois, lá Jesus não contradiz Lei Ele AMPLIA. Uma adúltera em Israel merece a sentença de morte. Pois bem, levem a lei a sério, comecem com o apedrejamento! Porém – o primeiro dentre vocês a lançar uma pedra, seja aquele que for sem pecado! “Ouvistes que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela.” (Mt 5:27-28). Motivo pelo qual nenhum deles pode atirar a primeira pedra contra a mulher adúltera.
c. Todos que aguardaram pelo Mestre: Lembram da parábola do fariseu e do publicano. Enquanto o fariseu se auto-elogiava o publicano de longe nem levantava o rosto para o céu. Batia no peito e dizia: “Ó Deus, se propício a mim, pois sou pecador!”. E Jesus terminou, dizendo: Eu afirmo a vocês que foi este homem, e não o outro, que voltou para casa em paz com Deus. Porque quem se engrandece será humilhado, e quem se humilha será engrandecido. Aqui também, o Senhor foi propício, pois a mulher não saiu com os outros nem fez uso da oportunidade para escapar. Poderia ter fugido, mas não conseguiu afastar-se de Jesus. Ainda não tinha ouvido a palavra do “Mestre”. Ele ainda não tinha decretado seu veredicto sobre ela. O único que poderia acusar era ele porque não tinha pecado. Porém Jesus não veio para condenar e sim para salvar. E foi isso que fez. Com amor salvou a mulher. Seu amor foi demonstrado pelo perdão. Jesus não trata o pecado levianamente, nem o desculpa. Ele tomara o pecado dela sobre si. Para Jesus prevalece nitidamente o que mais tarde Paulo expressará em tons doutrinários: “Não há distinção, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.23). Pessoas exteriormente limpas e “boas” não são interiormente diferentes que os “pecadores” manifestos, trazendo profundamente dentro de si o gérmen de todos os pecados.

Lição:
• Não houve apedrejamento e sim perdão. Os homens vieram ali para verem um espetáculo e foram embora. Eles querem ação e não silêncio. Eles queriam punição e não perdão.
• Jesus é a única resposta para o pecado. Pois, “Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Rm 5.20).
• Ele veio para perdoar os pecados, porém, o seu perdão não autoriza o pecado. Pois, da mesma forma que ninguém tem o direito de acusar, o pecador regenerado, restaurado, justificado e perdoado por Cristo NÃO TEM O DIREITO DE PECAR. Jesus depois do perdão não da nenhuma certidão de que autoriza o pecado.

POR ISSO JESUS DISSE: VAI E NÃO PEQUES MAIS

Deus abençoe - Pr Saulo César



quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

A HISTÓRIA DE JÓ


O livro de Jó inicia com a seguinte informação: “Havia um homem na terra de Uz e o seu nome era Jó” (Jó 1.1). A partir daí recebemos a informação de que Jó era um homem justo reto e temente a Deus. Toda a sua moralidade e espiritualidade tinham reflexo na sua vida. Jó tinha uma família abençoada, possuía grandes riquezas e tão integro que Deus usou sua vida como exemplo de bom testemunho diante de Satanás: “Observaste o servo Jó como é integro”. Mas, a história se Jó não termina aqui. Aqui foi só um belo começo.
Em breves cenas vamos analisar alguns episódios da vida de Jó.

A primeira cena:
1. AS AFLIÇÕES DO JUSTO (1.6-2.10). Em alguns casos, o sofrimento pode ser usado por Deus para disciplinar o homem que está em pecado. Porém, no caso de Jó é diferente, ele estava bem com Deus. Portanto, ao contrário de Deus que usa as adversidades para fortalecer seus servos, Satanás as usa para afastar Jó de Deus. Pois, enquanto que Deus dá vida abundante o Diabo quer matar, roubar e destruir.
JÓ FOI PERSEGUIDO PELO ACUSADOR
a. Ele perdeu todos os bens;
b. Ele perdeu todos os filhos;
c. Ele perdeu toda a saúde;

Sua resposta ao diabo foi: “Nu sai do ventre da minha mãe e nu voltarei”.
Jó continuou firme. Através da sua firmeza ele nos ensina que a presença de Deus na vida do justo, traz mais conforto e alivio, do que os seus favores e as suas bênçãos.

A segunda cena:
2. A ESPERANÇA DO CRENTE (19.14-27). A esperança faz com que o crente adore a Deus em toda e qualquer circunstância, de livre espontânea vontade e sem necessidade de troca. Os sofrimentos não devem ser motivos para afastar o justo de Deus e sim para enchê-lo de esperança, pois, dias melhores viram. Foi essa esperança que Jeremias teve quando disse: “Quero trazer à memória o que me pode dar esperança” (Lm 3.21-24).
JÓ CHEIO DE ESPERANÇA AGUARDAVA SEU LIBERTADOR
a. Mesmo desamparado pelos parentes;
b. Mesmo desonrado pelos servos;
c. Mesmo desfigurado pela doença;
Sua base de fé foi: “Porque eu sei que meu Redentor vive”.
Jó estava preso na armadilha do acusador, mas tinha plena convicção no seu “resgate”. Com sua atitude Jó nos ensina que o Senhor está no controle e que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que o amam, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8.28).

A terceira cena:
3. O TRIUNFO DO FIEL (42.1-17). Paulo escrevendo à Igreja de Corinto diz: “Graças, porém, a Deus, que, em Cristo, sempre nos conduz em triunfo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar a fragrância do seu conhecimento” (2Co 2.14). Através da vida de Jó Deus exalou a flagrância do seu conhecimento. Nas suas palavras Jó deixa claro que Deus o conhecia, mas ele não conhecia a Deus. Pois, apesar de toda sua integridade e justiça ele ainda não havia compreendido tanto a grandeza como os planos de Deus Dele para sua vida. Baseado nesta falta de entendimento ele revela: “Por não Te conhecer como deveria eu falava o que não entendia” e “Antes eu te conhecia só por ouvir falar, mas agora eu te vejo com os meus próprios olhos. Por isso, estou envergonhado de tudo o que disse e me arrependo, sentado aqui no chão, num monte de cinzas” (Jó 42:5-6).
JÓ AGORA ERA O ABENÇOADO DE DEUS
a. Ele foi restaurado na vida espiritual;
b. Ele foi restaurado na vida material;
c. Ele foi restaurado na vida familiar;
Sua maior recompensa foi: “Eu Te conhecia só de ouvir, agora meu olhos Te vêem”.
Jó entendeu que, apesar de ser justo e temente a Deus, faltava-lhe ainda o conhecimento de Deus e a intimidade com ele. Agora num nível mais elevado, o tempo passado lhe trazia vergonha e arrependimento. Foi baseado neste conhecimento que Deus alertou o povo em Oseias: “Pois misericórdia quero, e não sacrifício, e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos” (Os 6.6).
CONCLUSÃO: Com Jó aprendemos que maior triunfo do crente não é a restituição dos seus bens ou dos seus entes queridos que se foram, mas sim, um conhecimento maior de Deus; uma maior comunhão com Deus e uma certeza de que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus;

Deus abençoe: Pr Saulo César