• Se tivesse um jornal na Judéia nos dias da morte de Cristo a grande noticia poderia ser a que foi sugerida acima. Mas, assim como, as autoridades religiosas da época, muitos ao longo dos tempos tem tentado desmentir a ressurreição de Cristo!
MAS, TODOS NÓS SABEMOS QUE JESUS ESTÁ VIVO TANTO QUE CANTAMOS: "Porque Ele vive posso crer no amanhã, porque Ele vive temor não há, Mas eu bem sei, eu sei, que a minha vida está nas mãos de meu Jesus que vivo está".
JESUS VIVE! ISSO É FATO!
No Evangelho de Mateus temos um relato histórico dos fatos que sucederam a morte de Cristo (Mt 27.57-28.10).
Nestes fatos visualizamos três imagens
PRIMEIRA IMAGEM
1. UM TÚMULO NOVO – Uma ação corajosa (Mt 27.57-61).
a. Idealizada por um discípulo (outrora secreto): Os Evangelhos relatam que foi José, de Arimatéia quem se encarregou do sepultamento de Jesus. João diz que José de Arimatéia era um discípulo que seguia Jesus secretamente, pois, temia a ação dos judeus (Jo 19.58). Mas, Lucas também informa que ele era uma pessoa boa e justa que não tinha concordado com a condenação de Jesus (Lc 23.50-51). Portanto, as considerações terrenas, que o impediam de manifestar-se publicamente a favor de Jesus foram vencidas pela sua natureza piedosa.
b. Realizada (publicamente) com fé: José de Arimatéia era um homem rico e respeitado. Ele era membro do Conselho Judaico, portanto, que tinha muito a perder. Pois, para qualquer um, rico ou pobre, desconhecido ou respeitado, sepultar Jesus era uma tarefa arriscada. Os crucificados não eram sepultados. Portanto, enterrar um maldito significava um protesto contra a sua excomunhão. No entanto, ele deixa tudo em segundo plano. Ao pedir o corpo a Pilatos e sepultá-lo em sua própria sepultura, ele corajosamente, deixa todo o medo e resguardo anterior e torna pública sua fé em Cristo.
Neste ato corajoso (nas entre linhas) ele declara:
“Eu sou de Cristo”; o que tenho dou a Cristo; minha vida é de Cristo.
Disse Jesus: “Quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim. Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por minha causa achá-la-á. Quem vos recebe a mim me recebe; e quem me recebe recebe aquele que me enviou.” (Mt 10.37-40). Será que estamos prontos a fazer como fez José de Arimatéia.
SEGUNDA IMAGEM
2. UM TÚMULO GUARDADO – Uma tarefa impossível (Mt 27.62.66).
a. Planejada por um grupo de loucos: Esta passagem é curiosa, para não dizer cômica. Ela relata os religiosos, que outrora condenaram Jesus a morte por não guardar o sábado, agora estavam se apresentando diante de Pilatos no sábado para pedirem proteção ao seu túmulo. O argumento deles era que Jesus havia pregado que ressuscitaria no terceiro dia, ou seja, no domingo. Eles não reconheceram a possibilidade da ressurreição, mas que os discípulos fossem lá roubar o cadáver, para que a ressurreição fosse divulgada como fato e aceita entre o povo. Então “todo o seu trabalho de executá-lo” teria sido em vão. O sábado é o dia de repouso judeu, portando no sábado nada deveria ser feito, no entanto, eles que outrora condenavam Jesus por que curava no sábado, agora estavam dispostos a quebrar suas leis para impedirem que o túmulo fosse violado. ISSO É LOUCURA!
b. Destinada ao fracasso: A resposta de Pilatos foi “Ai estão os guardas, guardai o sepulcro como bem vos parecer”. Então acompanhados pelos guardas, foram selaram a pedra que fechava a sepultura e ali deixaram a escolta. Eles fizeram tudo como bem entendiam; só que não deram conta de que não havia nenhum sepulcro no mundo capaz de prender o Cristo ressuscitado.
Não havia pedra, não havia selo, nem tampouco guardas que pudessem impedir o Senhor de ressuscitar. Impedir a ressurreição era uma tarefa impossível.
O mundo está cheio de loucos querendo fazer tarefas impossíveis. Suas tarefas estão destinadas ao fracasso. No entanto Jesus disse: “O que é impossível aos homens, para Deus é possível” (Mt 19.26).
TERCEIRA IMAGEM
3. UM TÚMULO VAZIO – Uma palavra cumprida (Mt 27.62.66).
a. Fundamentada na promessa: Havia uma promessa que Deus não deixaria que a alma do seu santo visse a (Sl 16.10) e o próprio Cristo muitas vezes alertou os discípulos dizendo: “É necessário que o Filho do Homem sofra muitas coisas, seja rejeitado pelos anciãos, pelos principais sacerdotes e pelos escribas; seja morto e, no terceiro dia, ressuscite” (Lc 9.22). Assim como Jesus foi concebido pelo poder do Altíssimo (Lc 1.35); do mesmo modo Ele foi ressuscitado pelo poder do Altíssimo (Rm 6.4; Ef 1.20). A pedra que foi colocada na entrada da sepultura por José, foi lacrada pelos religiosos. Mas, o anjo que veio do céu a rolou e se assentou sobre. Este rolar e assentar constitui o contraste entre o lacre do Sinédrio e o poder de Deus. O poder do céu sempre triunfou e sempre triunfará sobre o poder da terra. Quando o Onipotente fala, os homens silenciam. Quando o Eterno age, as mãos do homem ficam paralisadas, e suas medidas não representam nada.
b. Proclamada com alegria: Sempre foi tarefa dos anjos anunciarem os grandes eventos. Assim foi no nascimento e assim também foi na ressurreição. Porém, o anúncio da ressurreição, a partir de agora deveria ser tarefa dos discípulos.Quando a mulheres descobriram a realidade do Cristo ressuscitado, sua primeira ordem e dever foi a de compartilhar com outros. "Vá, proclame!" disse o anjo. Assim elas foram cheias de “medo e alegria” encontraram o Senhor. A primeira palavra que o Cristo disse a elas foi “salve”. O significado literal desta saudação é "Alegrai-vos! regozijai-vos!; fiquem contentes”. Assim todos que encontram o Senhor ressuscitado deve viver para sempre na alegria da presença dEle.
A vida sempre termina com a morte. Isto é fato. Não obstante: Jesus foi a exceção. Os quatro evangelistas que relataram a história da vida de Jesus na terra são unânimes a testemunhar o que para a maioria seria inacreditável: ou seja, a vida de Jesus não terminou na morte, ele está vivo e verdadeiramente ressuscitado de sua sepultura. Aleluia.
Deus abençoe - Pr Saulo César
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente: