Tesouros em vasos de barro 2Co 4.7
Antigamente não havia bancos para que os tesouros fossem guardados. Por isso os homens ricos tinham duas opções para guardarem seus tesouros. A primeira era enterrá-los num lugar secreto, e por questão de segurança, caso a memória viesse a falhar, fazia um mapa do local para que pudesse encontrá-lo novamente. Muitas vezes os donos de tesouros morriam e os mapas não eram encontrados, por isso havia muitos tesouros perdidos e também muitos caçadores de tesouros. A segunda opção era guardar o tesouro em vasos de barro. Por serem frágeis esses vasos passavam despercebidos dos ladrões e assim os tesouros eram preservados.
Paulo escreve “Temos este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não nossa” (2Co 4.7). Com isso Paulo ensina que o Evangelho é o grande tesouro. É a notícia da salvação anunciada ao homem, segundo o qual, conforme disse Jesus, todo homem deve se arrepender e crer (Mc 115). Paulo também ensina que este grande tesouro foi colocado num frágil vaso de barro que é o cristão. Cristão que passa por aflições, tristezas, fraquezas e temores e não é derrotado, não por causa da sua força, e sim, pelo poder que dentro dele está. Pois, “Em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Rm 8.37). Porque “maior é aquele que está em nós do que aquele que está no mundo” (1Jo 4.4).
Pr Saulo César
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