O capitulo 26 de Mateus descreve as últimas horas de vida de Jesus. Nessas ultimas horas houve uma reunião onde as autoridades religiosas deliberaram prende-lo e mata-lo. Também foi ungido por Maria em Betânia e de volta para Jerusalém, na noite de quinta para sexta feira, participou da ceia com os discípulos, lavou seus pés, indicou que seria traído por um dos seus e a caminho do Monte das Oliveiras revela que Pedro o negaria três vezes. Agora, as altas horas da noite Jesus se encontrava, num dos seus lugares preferidos “o Jardim do Getsêmani”.
O nome Getsêmani significa prensa do azeite. Nome sugestivo, dado talvez porque quando as pessoas caminhavam por ele, esmagavam com os pés as azeitonas que estavam caídas no chão.
O lugar onde as azeitonas eram literalmente esmagadas no chão foi a porta do calvário de Cristo.
Visualizamos ali dois quadros:
1. Um homem diante do seu sofrimento (36-38).
• Quando se estuda os evangelhos o sofrimento e a morte de Jesus simbolizados na cruz constituem o centro da doutrina da fé na salvação. Por mais importante que seja as ações da vida terrena de Jesus, não há como pregar a salvação baseado somente sua vida, pois a regeneração e a reconciliação do mundo pecaminoso com Deus, não estão relacionadas tanto com sua vida e atuação na terra, porém muito mais com sua morte e o seu sangue derramado. E a luta no Getsêmani travou-se em torno da aceitação clara e espontânea da morte na cruz.
Profundamente triste: Até este momento Jesus conduz tudo debaixo de muita paz e calma. E agora vemos um contraste. Aquele a quem os elementos da natureza obedeciam e de quem a morte fugia – está aí, diante dos discípulos, lamentando, triste, tremendo! Todo o seu ser treme e se abala.
Agonizando: A dor se evidencia no seu rosto. Ansiedade, temor, angústia, agonia de morte. Aquele que antes caminhava a passos firmes para Jerusalém agora estremece no corpo e na alma. Por não suportar tamanha dor pede “Vigiem e orem comigo” e desprende-se deles à distância de uma pedrada.
Transpirando gotas de sangue: O Senhor orou de forma tão intensa àquele que o podia livrar da morte que o médico Lucas relata que seu suor caía ao chão como gotas de sangue. Fato que a medicina atesta que é possível quando uma pessoa sente grande temor e angústia. Assim foi o sofrimento do Senhor.
• Quando se estuda os evangelhos o sofrimento e a morte de Jesus simbolizados na cruz constituem o centro da doutrina da fé na salvação. Por mais importante que seja as ações da vida terrena de Jesus, não há como pregar a salvação baseado somente sua vida, pois a regeneração e a reconciliação do mundo pecaminoso com Deus, não estão relacionadas tanto com sua vida e atuação na terra, porém muito mais com sua morte e o seu sangue derramado. E a luta no Getsêmani travou-se em torno da aceitação clara e espontânea da morte na cruz.
Profundamente triste: Até este momento Jesus conduz tudo debaixo de muita paz e calma. E agora vemos um contraste. Aquele a quem os elementos da natureza obedeciam e de quem a morte fugia – está aí, diante dos discípulos, lamentando, triste, tremendo! Todo o seu ser treme e se abala.
Agonizando: A dor se evidencia no seu rosto. Ansiedade, temor, angústia, agonia de morte. Aquele que antes caminhava a passos firmes para Jerusalém agora estremece no corpo e na alma. Por não suportar tamanha dor pede “Vigiem e orem comigo” e desprende-se deles à distância de uma pedrada.
Transpirando gotas de sangue: O Senhor orou de forma tão intensa àquele que o podia livrar da morte que o médico Lucas relata que seu suor caía ao chão como gotas de sangue. Fato que a medicina atesta que é possível quando uma pessoa sente grande temor e angústia. Assim foi o sofrimento do Senhor.
No segundo quadro visualizamos:
2. Um Filho diante do seu Pai (39-41).
•Estar diante do Pai era fato comum na vida de Jesus. Principalmente em momentos em que tinha que tomar decisões importantes lá estava Cristo diante do Pai.
Ajoelhado: Lucas diz: “Ajoelhou-se”. Marcos informa: “Caiu no chão”. Mateus: Caiu de rosto em terra. O fato é que Jesus cai de joelhos e exclama das profundezas de seu coração, de maneira que soe longe sua oração.
Clamando ao Pai: Meu Pai, se é possível, que passe de mim este cálice! Prostra-se sobre o rosto, deita-se no chão e se retorce e grita “com grande clamor e lágrimas” (Hb 5.7) as mesmas palavras: Aba, Pai, tudo te é possível. Se for possível, livra-me desse cálice! O cálice, por cujo afastamento Jesus pede, é símbolo da terrível morte na cruz, cuja imagem sangrenta e horrível está neste momento diante dele. Em momento algum Jesus renuncia à obra de reconciliar a humanidade. Somente indaga, se a cruz é o único meio para alcançar essa meta.
Aceitando sua vontade: Acaso Deus, com seu poder ilimitado, não poderia encontrar um outro caminho para a reconciliação? Seu grito ecoa pela noite, mas nenhum consolo refresca seu sofrimento. O Pai calado deixa seu Filho lutar.
Pontos a destacar:
- O Senhor levanta e vai até os três discípulos, na esperança de obter algum consolo da oração conjunta. Mas em vão! Eles estão dormindo, de tristeza. Com voz suplicante ele os exorta “não me deixem sozinho”, orem comigo. Retorna ao mesmo local. Prostra-se no chão. Ora as mesmas palavras. Ora com mais insistência. Ele tem de romper a noite. Tem de penetrar até o coração de seu Pai. Tem de obter uma resposta.
•Será que mais uma vez o Pai permanecerá calado? Acaso seu coração não se partirá diante da suplica angustiante do Filho. - Se naquela hora pudéssemos ter olhado no coração do Pai! Ele não podia responder! Pela terceira vez o Senhor se precipita pela noite, ao local solitário. “E aconteceu que estava em agonia de morte. […] O seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra” [Lc 22.44]. A morte faz estremecer seus membros abatidos. As vagas do medo chegam ao máximo, abatem-se sobre sua cabeça.
- No Getsemani o Senhor trava a mais amarga e terrível luta de oração jamais vista na terra e os discípulos dormem. “O Senhor teve de pisar o lagar sozinho!” Jesus levanta da batalha, liberto do medo, ou seja, completamente dono de si. Esatava certo a cruz não perderia seu tormento. Jesus. Ele não rendeu.
- Jesus assume o sacrifício e sente paz. Daqui em diante, caminha a passos firmes em direção da cruz, diante da qual há pouco tremera. Jesus morre em prol da remissão dos pecados do mundo (v. 28). Essa aceitação espontânea corresponde ao momento da tentação no deserto, quando Jesus rejeitou o domínio sobre o mundo. Na tentação no deserto ele não aceitou governar sobre nós sem Deus. No Getsêmani concorda em morrer por nós com Deus.
Deus vos abençoe
Pr Saulo césar - saulo@icecampogrande.com.br
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