Sl 37.1-3
O salmo 37
relata as experiências e os conselhos de uma alma experimentada e descansada em
Deus. Davi, o autor do salmo, já em idade avançada, foi testemunha viva das
lutas do justo. Aquele que, além de sofrer pelo fato de ser justo num mundo de injustiça,
também sofria ao ver o desonesto prosperar sem nada de mal lhe acontecer.
De um lado estava o trabalhador honesto, dando duro para ganhar o pão de cada
dia, e do outro, aqueles que não compartilhavam das canseiras dos mortais, sem
aflição e sem nenhuma preocupação. Asafe, ministro de música na época de Davi e
Salomão, confessou que ao observar o
"sucesso" dos perversos, quase desviou os seus passos (Sl 73.2-5). O mundo foi e sempre será perigoso. É muito difícil olhar a
maldade e a injustiça que há no mundo sem ficar indignado, aborrecido e
furioso. Porém, Davi aconselha: “Não fique indignado por causa dos malfeitores, nem tenha
inveja deles". Não desanime. Acalma o coração. Mesmo em meio aos lobos você faz
parte do rebanho de Deus. Você é ovelha do Bom Pastor. Quanto aos perversos: “vão desaparecer como a erva". Em suma, o injusto
também corre perigo. Confiar em Deus é a melhor opção. Por isso, ao contrário
de ficar aborrecido, desejar o mal para o
maldoso, ou praticar a maldade que ele pratica, anote a receita: “Confie no Senhor e faça o bem; habita na terra e
alimenta-te da verdade”. Davi prescreve com propriedade, pois mesmo sendo
velho, nunca viu um homem bom desamparado, nem seus filhos mendigarem o pão (V. 25).
Pr.
Saulo César
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