Após ouvir e ler muito sobre assuntos políticos nestes dias e também ser convocado para votar em alguns "pastores" evangélicos, deixo abaixo algumas considerações:
Não sou contra evangélicos serem políticos ou candidatos à cargos políticos. Dependendo da pessoa, até voto nela. Porém, sou totalmente contra pastores se candidatarem a cargos políticos (prefeitos, governadores, presidente etc). Não voto em nenhum candidato que se diz pastor. Entendo que se ele é pastor, ele deve pastorear as suas ovelhas. Paulo diz: "Andem de modo digno da vocação a que foram chamados" (Ef 4.1); "O próprio Senhor concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres" (Ef 4.11); "Nenhum soldado em serviço deve se envolver em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou" (2 Tm 2.4). Portanto, se eu votar nele, tendo ele ter sido chamado para ser pastor, estarei indo contra a vontade de Deus para a vida dele. Agora, se ele era "pastor" não tendo o chamado, e agora resolveu se candidatar à um cargo político, que não use o titulo, pois está desmerecendo e desrespeitando os que foram vocacionados e que exercem fielmente o seu chamado. Lembro de uma declaração de Billy Graham, ao ser convidado para se candidatar à presidência dos Estados Unidos disse: "Não vou me rebaixar, pois fui chamado para ser Embaixador do Reino".
Pr Saulo César
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