Eu Sou Deus
Não há outro Deus semelhante a mim
Não há outro Deus semelhante a mim
Dn 4.1-37
• NABUCODONOSOR Imperador babilônico entre 605-562 a.C. foi quem ele destruiu Jerusalém e levou o povo de Judá para o CATIVEIRO. Seu nome significa: NEBO protege o teu servo. NEBO o deus da Babilônia, corresponde ao deus Hermes dos gregos, Mercúrio dos romanos e Tote dos egípcios. Sobre Nebo e os outros deuses equivalentes Isaias profetiza em Is 46.1sg... Bel se encurva, Nebo se abaixa; os ídolos são postos sobre os animais, sobre as bestas; as cargas que costumáveis levar são canseira para as bestas já cansadas.
• Conta-se que quando os babilônicos, pressentindo o perigo, ao ver seu reino ia ser invadido pelos Medos e Persas, em meio ao perigo e a fuga decidiram salvar os seus deuses. Então deuses foram colocados sobre animais à frente da multidão em fuga. Como os deuses eram muito pesados, os animais se cansaram e fuga tornou-se muito lenta. O povo foi alcançado, vencido e escravizado. E assim, os deuses, ao invés de salvação tornaram-se um empecilho para a multidão.
Para que NABUCODONOSOR entendesse que o Senhor é Deus e não há outro Deus semelhante a Ele, foi necessário que passasse por três momentos.
1. Um rei atormentado (1-18).
• É de se estranhar que, mesmo sendo ditas por Nabucodonosor, as primeiras linhas do quarto capítulo, apresenta linguagem familiar ao povo de Deus e não ao pagão. Mas, não nos devemos esquecer, todavia, que este escrito foi relatado por Daniel de um testemunho do rei já acontecido e que Daniel exercia influência sobre o rei e que a linguagem teocrática do edito provavelmente se deve à influência de Daniel. NO PRIMEIRO MOMENTO VEMOS UM REI ATORMENTADO:
a. Pelo seu sonho (3-5): Nabucodonosor assevera que estava tranqüilo e feliz na seu palácio quando teve um sonho (se fosse no nosso contexto ele estaria na sua rede tereré ou a toa na vida vendo a banda passar). Este sonho o atormentou. A noite, quando estava no seu leito , seus pensamentos e as visões que vinham na sua cabeça o amedrontavam, assustavam e amedrontado não conseguia dormir. Quem nunca ficou assim depois de um sonho?
b. Porque os sábios não podiam interpreta-lo (6-7): Desesperado o rei, em um decreto, diz que mandou chamar todos os sábios da Babilônia, para que eles lhe explicassem o sonho. Então vieram então os sábios, os adivinhos, os astrólogos e os feiticeiros, e o rei contou o sonho, mas nenhum deles pôde explicá-lo. Pode ser que, pelo que já havia acontecido no cap. 2, e por já saber que o rei não tolerava a mentira e que a verdade era dura de ser falada e de ser ouvida, preferiram se omitir.
c. Pelo medo da interpretação (8-18): O rei reconhecia que só Daniel "aquele que possui o Espírito do verdadeiro Deus” poderia interpretar o sonho. Talvez o motivo pelo qual o rei não convocou Daniel imediatamente tenha sido, não que ele se esquecera de Daniel, mas por haver medo da sua interpretação.
• Nos versículos 10-18 é relatado o conteúdo do sonho. Fala de uma árvore que ocupava uma posição de destaque. Porém, um vigia veio e mandou derrubar a árvore deixando somente o tronco e as raízes até que cumpra o tempo determinado (ou períodos de tempo, cuja duração não é declarada).
• Nabucodonosor preferiu ouvir primeiro seus sabios e feiticeiros porque preferia ouvir palavras de homens e não Deus. Mas, Daniel era um profeta de Deus.
• É de se estranhar que, mesmo sendo ditas por Nabucodonosor, as primeiras linhas do quarto capítulo, apresenta linguagem familiar ao povo de Deus e não ao pagão. Mas, não nos devemos esquecer, todavia, que este escrito foi relatado por Daniel de um testemunho do rei já acontecido e que Daniel exercia influência sobre o rei e que a linguagem teocrática do edito provavelmente se deve à influência de Daniel. NO PRIMEIRO MOMENTO VEMOS UM REI ATORMENTADO:
a. Pelo seu sonho (3-5): Nabucodonosor assevera que estava tranqüilo e feliz na seu palácio quando teve um sonho (se fosse no nosso contexto ele estaria na sua rede tereré ou a toa na vida vendo a banda passar). Este sonho o atormentou. A noite, quando estava no seu leito , seus pensamentos e as visões que vinham na sua cabeça o amedrontavam, assustavam e amedrontado não conseguia dormir. Quem nunca ficou assim depois de um sonho?
b. Porque os sábios não podiam interpreta-lo (6-7): Desesperado o rei, em um decreto, diz que mandou chamar todos os sábios da Babilônia, para que eles lhe explicassem o sonho. Então vieram então os sábios, os adivinhos, os astrólogos e os feiticeiros, e o rei contou o sonho, mas nenhum deles pôde explicá-lo. Pode ser que, pelo que já havia acontecido no cap. 2, e por já saber que o rei não tolerava a mentira e que a verdade era dura de ser falada e de ser ouvida, preferiram se omitir.
c. Pelo medo da interpretação (8-18): O rei reconhecia que só Daniel "aquele que possui o Espírito do verdadeiro Deus” poderia interpretar o sonho. Talvez o motivo pelo qual o rei não convocou Daniel imediatamente tenha sido, não que ele se esquecera de Daniel, mas por haver medo da sua interpretação.
• Nos versículos 10-18 é relatado o conteúdo do sonho. Fala de uma árvore que ocupava uma posição de destaque. Porém, um vigia veio e mandou derrubar a árvore deixando somente o tronco e as raízes até que cumpra o tempo determinado (ou períodos de tempo, cuja duração não é declarada).
• Nabucodonosor preferiu ouvir primeiro seus sabios e feiticeiros porque preferia ouvir palavras de homens e não Deus. Mas, Daniel era um profeta de Deus.
Suas palavras eram Palavras de Deus. Ele não mentia. Não passava a mão na cabeça. Ele não estava ali para enaltecer o ego do rei e sim para dizer a verdade.
2. Um rei aconselhado (19-27).
• Ao ouvir a descrição do sonho, Daniel ficou perplexo, pois ele mesmo desejava o bem para o rei, mas percebeu que o sonho continha o anúncio de um julgamento contra o rei da parte de Deus. Mas, passa a falar.
a. De forma amorosa e sábia (V 19b): Daniel dá uma lição de como aconselhar. Suas palavras não foram de julgamento e condenação. Ele disse não se preocupe com o sonho nem com o que ele quer dizer, mas, quem dera que o sonho e a sua mensagem não fosse a respeito do rei, mas a respeito dos seus inimigos. As palavras de Daniel não demonstram medo e sim amor. Ele amava o rei, preferia que o sonho fosse endereçado para outro, porém, o pecado deveria ser exposto e a verdade dita.
b. Com palavras verdadeiras e oportunas (20-26): A verdade deveria ser dita. E Daniel foi verdadeiro. A árvore que cresceu e se tornou forte; vista por toda a terra e que dava sustento, sombra para os animais era o rei. "Tua grandeza cresceu e chegou até ao céu, e o teu domínio, até à extremidade da terra". O vigilante, o santo, que dizia para cortar a árvore e deixar o tronco e raízes até que passem sobre ela sete tempos é "O Altíssimo que virá contra o rei, expulsando-o do meio dos homens para viver com os animais, até que se cumpra o tempo e reconheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem quer.
c. Com advertência para correção (V 27). Geralmente é assumido que, se Nabucodonosor se tivesse arrependido, seria afastada a calamidade ameaçada. Entretanto, o texto, não menciona o afastamento do julgamento predito, e sim, que Deus poderia dar a ele um tempo maior de tranqüilidade. Pois, julgamento adiado não significa que não haveria julgamento. Ele viria a fim de conduzir Nabucodonosor ao conhecimento do verdadeiro Deus (25).
• Ao ouvir a descrição do sonho, Daniel ficou perplexo, pois ele mesmo desejava o bem para o rei, mas percebeu que o sonho continha o anúncio de um julgamento contra o rei da parte de Deus. Mas, passa a falar.
a. De forma amorosa e sábia (V 19b): Daniel dá uma lição de como aconselhar. Suas palavras não foram de julgamento e condenação. Ele disse não se preocupe com o sonho nem com o que ele quer dizer, mas, quem dera que o sonho e a sua mensagem não fosse a respeito do rei, mas a respeito dos seus inimigos. As palavras de Daniel não demonstram medo e sim amor. Ele amava o rei, preferia que o sonho fosse endereçado para outro, porém, o pecado deveria ser exposto e a verdade dita.
b. Com palavras verdadeiras e oportunas (20-26): A verdade deveria ser dita. E Daniel foi verdadeiro. A árvore que cresceu e se tornou forte; vista por toda a terra e que dava sustento, sombra para os animais era o rei. "Tua grandeza cresceu e chegou até ao céu, e o teu domínio, até à extremidade da terra". O vigilante, o santo, que dizia para cortar a árvore e deixar o tronco e raízes até que passem sobre ela sete tempos é "O Altíssimo que virá contra o rei, expulsando-o do meio dos homens para viver com os animais, até que se cumpra o tempo e reconheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem quer.
c. Com advertência para correção (V 27). Geralmente é assumido que, se Nabucodonosor se tivesse arrependido, seria afastada a calamidade ameaçada. Entretanto, o texto, não menciona o afastamento do julgamento predito, e sim, que Deus poderia dar a ele um tempo maior de tranqüilidade. Pois, julgamento adiado não significa que não haveria julgamento. Ele viria a fim de conduzir Nabucodonosor ao conhecimento do verdadeiro Deus (25).
Em outras palavras Daniel dizia:
Arrependa-te, para de praticar o mal e pratique o bem.
3. Um rei arrependido (28-37).
a. Que reconheceu sua soberba: O versículo 30 deveria ser observado, visto que reflete com exatidão a atitude de Nabucodonosor. Ele era primariamente um edificador, e não um guerreiro, e suas próprias declarações, preservadas em inscrições cuneiformes, mostram seu orgulho na cidade e no palácio que ele reconstruiu.
b. Após passar pelo julgamento previsto: sobreveio a Nabucodonosor conforme fora predito, e ele foi expulso do meio dos homens, aparentemente afetado da enfermidade conhecida como licantropia (33).
c. Ter o coração transformado: No fim do tempo predito, voltou ao rei a sua razão e com um coração de fé louvou ao verdadeiro Deus (34-37).
a. Que reconheceu sua soberba: O versículo 30 deveria ser observado, visto que reflete com exatidão a atitude de Nabucodonosor. Ele era primariamente um edificador, e não um guerreiro, e suas próprias declarações, preservadas em inscrições cuneiformes, mostram seu orgulho na cidade e no palácio que ele reconstruiu.
b. Após passar pelo julgamento previsto: sobreveio a Nabucodonosor conforme fora predito, e ele foi expulso do meio dos homens, aparentemente afetado da enfermidade conhecida como licantropia (33).
c. Ter o coração transformado: No fim do tempo predito, voltou ao rei a sua razão e com um coração de fé louvou ao verdadeiro Deus (34-37).
Pr Saulo César
ICE Campo Grande - saulo@icecampogrande.com.br
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