terça-feira, 26 de outubro de 2010

A TRAVESSIA DO MAR VERMELHO

Às vezes quando lemos certas passagens bíblicas temos a sensação que Deus coloca seus filhos em situações que, se fossem consultados previamente, não gostariam de passar. Pois a possibilidade de vitória é zero. O povo de Israel havia passado 400 anos como escravos no Egito e depois de 10 pragas Faraó decidiu libertar o povo para que as maldições sobre ele o seu povo cessassem.
Porém, logo em seguida, Faraó se arrependeu e passou a seguir Israel com todo o seu exercito para destruí-lo.Para o povo de Israel não havia mais saída. Na frente estava o mar vermelho e atrás Faraó com seu exército.
Diante da possibilidade ZERO
analisaremos as seguintes questões
1. Como o homem age diante da possibilidade zero?
a. O ímpio fica enfurecido (5-7):
• A visão do ímpio é sempre achar que Deus age loucamente. “Diz o insensato no seu coração: Não há Deus” (Sl 14.1)
• A perda de milhares de trabalhadores era um golpe sério contra os egípcios. Faraó olhou para sua perda e confiou na força do seu exército. “Uns confiam em carros, outros, em cavalos; nós, porém, nos gloriaremos em o nome do SENHOR, nosso Deus. 8 Eles se encurvam e caem; nós, porém, nos levantamos e nos mantemos de pé. 9 Ó SENHOR, dá vitória ao rei; responde-nos, quando clamarmos.” (Sl 20:7-9)
b. O descrente vacilante (10-12):
• O final do versículo oito diz que o povo saiu do Egito “afoitadamente”, ou seja, com as mãos erguidas e excesso de confiança. Agora temos outro extremo. O povo estava com medo do exército de Faraó e preferia morrer como escravo a morrer buscando a liberdade.
• Sempre havia qualquer dificuldade o povo vinha com um escárnio irônico contra Moisés “será que não tinha lugar para nossos sepulcros no Egito”. O temor fez com que esquecessem todos poderosos feitos que Deus operara a favor deles no passado recente. E ao invés da confiança deram lugar ao medo e ao desprezo. No Egito tinham murmurado, antes dos milagres serem realizados (versículo 21; Êx 6.9).
c. E o crente confiante (13-14):
• Moisés além de líder era crente. Imagine Moisés com 80 anos, enfrentando o período mais difícil da sua vida. A tarefa de libertador não era fácil. 1.º convencer os israelitas da sua liderança; 2.º convence-los a partir; 3.° convencer Faraó a deixa-los partir.
• Em todo o tempo anterior a esta situação Moisés confiou em Deus e agora, mais uma vez demonstra sua fé. “Não temais; aquietai-vos e vede o livramento do SENHOR que, hoje, vos fará; porque os egípcios, que hoje vedes, nunca mais tornarão a ver. O SENHOR pelejará por vós, e vós vos calareis” (Ex 14.13-14). Moisés enfrentou e suportou esse vacilo por 40 anos.
A segunda questão é:
2. Por que o Senhor coloca o homem diante da possibilidade zero?
a. Para que ímpio contemple sua glória (1-4):
• Nem as piores circunstâncias podem ofuscar a gloria de Deus. O Sl 76.10 diz: “Pois até a ira humana há de louvar-te”. Quando lemos o texto temos a informação que o povo estava ali, não porque seguiram sua convicção, ou orientação, mas porque Deus mandou: “Fala aos filhos de Israel que retrocedam e acampem junto ao mar”. O lugar onde Deus os mandou terminava numa pequena praia do mar Vermelho. Um dos motivos desta ordem era para que “O Senhor fosse glorificado e FARAÓ e todo seu exercito soubessem quem era o Senhor” (4);
b. Para que o vacilante veja sua força (13-14):
• A verdade era que Deus, além de mostrar ao ímpio seu poder e glória, também queria o fortalecimento do seu povo. Deus sempre quer fazer do fraco um forte. No final do cap. 13 temos esta confirmação: “Tendo Faraó deixado ir o povo, Deus não o levou pelo caminho da terra dos filisteus, posto que mais perto, pois disse: Para que, porventura, o povo não se arrependa, vendo a guerra, e torne ao Egito.” (Ex 13.17).
• O povo, que agia de forma vacilante, agora precisava aquietar-se para ver Deus agir. ALI JUNTO AO MAR O POVO ESTAVA SENDO PROVADO. Tiago diz que “a provação da fé, uma vez confirmada, produz perseverança. E a perseverança tem a função de nos tornar perfeitos e íntegros, em nada deficientes” (Tg 1.3-4).
• Nestas horas devemos agir como o salmista quando estava em situações difíceis. Ele olhava para as montanhas em volta de Jerusalém, vigilante a espera do um ataque inimigo e perguntava “De onde me virá o socorro?" E então segue a resposta confiante: "O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra”.
Aquietai-vos: Pare de debater – vacilar – sai da escravidão da desconfiança – vejam Deus agir.
c. Para fazer do crente um vitorioso (15-18):
• Em toda sua história Moisés sempre foi um homem manso. “Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra” (Nm 12.3). Foi assim quando o Senhor o convocou:
a. “Disse Moisés a Deus: Eis que, quando eu vier aos filhos de Israel e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós outros; e eles me perguntarem: Qual é o seu nome? Que lhes direi?” (Ex 3:13)
b. “Respondeu Moisés: Mas eis que não crerão, nem acudirão à minha voz, pois dirão: O SENHOR não te apareceu” (Ex 4.1).
c. “Então, disse Moisés ao SENHOR: Ah! Senhor! Eu nunca fui eloqüente, nem outrora, nem depois que falaste a teu servo; pois sou pesado de boca e pesado de língua.” (Ex 4.10.).
• Se Moisés agisse como muitos de nossos dias ele seria como um “deus” que todos queriam tocar e levar seu lenço suado para casa. Mas, ao contrário ele preferia ser manso e pacato. Pena que nem todos agem assim, pois, “os mansos herdarão a terra e se deleitarão na abundância de paz” (Sl 37.11).
• Agora, mais uma vez Deus, assim como fez no passado, o exaltou diante de um Faraó enlouquecido e de uma multidão descrente.
• Deus, mais uma vez, quer mostrar para Faraó, ao povo e, até mesmo ao próprio Moisés, que ele era o seu homem de confiança o seu braço direito. “Disse o SENHOR a Moisés: Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem. E tu, levanta o teu bordão, estende a mão sobre o mar e divide-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco” (Ex 14.15-16).
• Deus não quis dizer a Moisés que estava errado ao clamar, mas que a oração deve ser acompanhada por ação. O mesmo espírito de fé e coragem que teve ao clamar e pedir que o povo se aquietasse ele deveria ter para pedir que marchassem em direção ao mar.
Conclusão: Todos que ali estavam viram o mar se abrir e, Moisés conduziu o povo pelo caminho que o Senhor abriu. Faraó ordenou que seu exército perseguisse o povo pelo mesmo caminho, porém o Senhor não permitiu, e nenhum dos carros e cavaleiros do exército de Faraó, que os haviam seguido no mar, sobreviveu (Ex 14.28).
Apesar de tantos sofrimentos e lutas, a história de Deus em nossas vidas sempre tem um final feliz. Assim como mostrou ao povo de Israel, ele também, quer mostrar para mim e para você que não existe nenhuma possibilidade zero quando Ele está no controle. “Acaso, para o SENHOR há coisa demasiadamente difícil?” (Gn 18.14). “Para os homens é impossível; contudo, não para Deus, porque para Deus tudo é possível” (Mc 10.27).
Deus abençoe
Pr Saulo César

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A MULHER ENCURVADA

Há um ditado que diz que depois da tempestade vem a bonança. Este ditado é bem real em nossas vidas.
Sempre depois de uma forte chuva vem o sol e o arco-íris. Sempre depois de dias chuvosos o verde fica mais verde as plantas começam a brotar e o agricultor passa a plantar.
O salmista diz que o choro pode durar uma noite mais a alegria vem pela manhã (Sl 30.5).

Por isso, quando o sofrimento é longo não se pode achar que não passará, ao contrário, com base na duração, devemos pensar que a benção está próxima.

O texto que lemos fala de uma mulher que vivia encurvada. Porem, um dia essa mulher, teve um encontro com Jesus e teve sua saúde restabelecida.
Para compreendermos bem a história e tirarmos boas lições para nossas vidas vamos examinar as seguintes cenas:

1. UM ESTRAGO – Causado pela obra maligna (10-11).
Na vida de uma mulher:
• Pode-se imaginar que, quando menina, os seus passos eram firmes e ligeiros, que tinha belo sorriso, olhos brilhantes e andar ereto. Mas, com o tempo este estado foi dando espaço para a enfermidade.
• Uma enfermidade que a rebaixava. Sua coluna se curvou, seus músculos apertaram, de modo que ela sentia seu corpo cada vez mais penso para frente.
• Assim sendo, ela não podia contemplar a beleza do céu ensolarado nem as estrelas numa noite enluarada. O seu horizonte era limitado. Talvez, sua vista, por mais que tentasse, alcançava apenas alguns metros adiante.
• Seu problema se tornou crônico. Já fazia parte da sua vida. Dezoito anos! Poderiam ser anos de felicidade de vida alegre. No entanto, foram dezoito anos de dor, encurvados até a terra.
Oprimida pelo inimigo:
• Porém este estado físico que tanto atormentava esta mulher não foi causado por um problema comum, um acidente ou uma doença, seu problema de saúde tinha causa espiritual.
• Havia um espírito maligno que mantinha encurvada para baixo, em direção ao pó da terra. Num momento da sua vida, o Diabo deu um nó que ela sozinha não conseguia desatar. A ação e maldade do Diabo causaram o estrago e dor no seu coração e ela ficou atada sem poder levantar a cabeça por dezoito anos. Aqui não se trata de possessão, mas opressão. Satanás não tomou posse dela, ele a oprimia.
• Satanás fizera muita coisa contra a pobre mulher, mas já realizara tudo o que podia. Assim como aconteceu na vida de Jô, onde sua ação era limitada. Também no caso dessa mulher; Satanás a sujeitara, mas sem matá-la.
• Podia encurvá-la em direção à sepultura, mas não podia forçá-la a entrar nela; podia fazê-la encurvar-se até ficar dobrada pela metade, mas não podia lhe tirar a pobre vida; com toda a astúcia infernal, não podia fazê-la morrer antes do tempo.
A verdade é que existem muitos que estão na mesma situação desta mulher. Pessoas que no passado foram saudáveis e alegres e hoje andam encurvadas e tristes.
Raras vezes, ou nunca lêem a Bíblia, raras vezes oram, raras vezes vêem à igreja. Nessas vidas não existem mais comunhão com o Pai nem com o seu povo. Assim como esta mulher, parecem crescer para baixo, se afundam cada vez mais.
Mas, assim como acontecia com aquela mulher, o Diabo não poderá destruir você, filho de Deus. Ele pode feri-lo, mas não matá-lo. Você pertence a Cristo, e ninguém poderá arrancá-lo das mãos dele.

2. UMA RESTAURAÇÃO – Operada pela mão divina (12-13).
Quando a mulher entrou na sinagoga:
• O texto inicia dizendo: “Certo sábado Jesus estava ensinando numa das sinagogas, e ali veio uma mulher”.
• A opressão trazia vários problemas àquela mulher:
• Problema espiritual, pois ele vivia debaixo de um governo maligno – atormentada e oprimida;
• Problema físico, pois sua enfermidade muitas dores e desconforto.
• Problemas emocionais, pois por ser notada apenas por sua deformidade física ela sentia excluída, humilhada e abatida. Esses sentimentos davam a ela complexo de inferioridade e baixa auto-estima.
• Mesmo assim ela teve força para ir à sinagoga
• Aonde mais ela poderia ter ido? Qual proveito obteria ao permanecer em casa? Na casa do pai, embora estivesse encurvada, ao menos poderia sentir um pouco de consolo.
• Ela poderia ter dito: "Para mim é muito difícil ir à um lugar público; devo ser isentada disso". Mas não, ali estava ela.
• Durante todo esse tempo, mesmo oprimida, ela permanecia filha de Abraão. O Diabo a amarrara como boi ou jumento, mas não podia lhe tirar a filiação. Ela permanecia filha de Abraão, continuava uma crente que confiava em Deus.
• O Diabo sabe que o oprimido, ao ouvir a palavra de Deus, pode escapar de suas mãos. Por isso, ele não quer ninguém não tenha contato com ela.
• O Diabo pode construir sua masmorra com alicerces profundos e pesadas pedras. Ele pode prender e escravizar por dezoito anos, mas toda obra diabólica pode ser totalmente destruída pelo Senhor num segundo.
Mas, quando entrou na casa de oração recebeu a liberdade porque ali.
E foi vista pelo restaurador:
• Os outros até poderiam vê-la, porém a ignorava, ela não tinha nenhuma importância para eles. No entanto, o olhar gracioso do Senhor recaiu com atenção sobre ela. Você se sente sozinho mesmo entre a multidão? Porém, não se desespere, pois ainda lhe sobrou um amigo.
• A primeira coisa que lemos a respeito de Jesus é que ele a viu. Seus olhos vivos não a deixaram passar despercebida. Mas, ele não a viu da mesma maneira como os outros viam. Ele viu o seu caráter e sua história.
• Ninguém contara a Jesus, mas ele sabia dos dezoito anos, ele sabia como ela foi atada, o quanto sofrera, e como a enfermidade a oprimia dia após dia.
• Ele conhecia cada pensamento do seu coração, cada desejo da sua alma. Em um só minuto ele lera sua história e lhe compreendera o caso.
• Jesus ocupa a posição de onde consegue perceber os que estão encurvados. Por isso, Ele a chamou para si. A mulher, mesmo encurvada até o chão, subiu até onde o senhor estava. Movimentando com dificuldade, envergonhada, mas na direção de quem a chamou. Assim como estava, tal como era, encurvada e enferma chegou ao Mestre. Não disse nada, não deu nada e foi curada e liberta.
Os dezoito anos de cativeiro serviram para demonstrar o poder da graça de Jesus. O grande pregador do passado Spurgeon ao pregar sobre este texto diz: “Eu gostaria de ter estado presente naquele dia para poder ouvi-la”. O Diabo sentiu, por certo, que desperdiçara todos os seus esforços. Ele deve ter lastimado pelos dezoito anos perdidos, pois, assim ele só a reservou para proclamar o poder maravilhoso de Jesus na sua vida.
Seu coração estava de bem com Deus, pois no momento em que foi curada, começou a glorificar a Deus. O louvor estava aguardando, em seu espírito, a alegre oportunidade.
Meu irmão, o Diabo às vezes sugere que você é inútil e que deve continuar sendo inútil, mas Deus acha. Embora você se considere entre os últimos Jesus te ama de modo nenhum te lançara fora.
3. UMA VERGONHA – Sentida por um homem insensato (14-17).
Insatisfeito com a cura:
• O dirigente da sinagoga, zangado porque Jesus havia curado a mulher enferma no dia de sábado. Indiretamente ele atacou Jesus ordenando ao povo que não fosse no sábado para pedir uma cura qualquer.
• Ele quis por dia para a cura. Para a benção. Para Deus atender. Hoje se vê também esta pratica: DIA DA PROSPERIDADE- DA LIBERTAÇÃO – DO NAMORO etc
• Existem correntes que duram vários dias se você faltar um dia não recebe mais a benção. Hoje em dia tem igrejas evangélicas fazendo ATÉ novenas. NÃO SE DEVE MARCAR DIA PARA A BENÇÃO.
E pela resposta de Jesus;
• Está história termina dizendo que um dos grupos que ali estavam ficou envergonhado e o outro alegre. Porém, o causou vergonha em um dos grupos foi a cura da mulher e sim a resposta dada por Jesus àqueles que o criticavam.
• Se um homem, por pecador que seja não “deixaria um boi amarrado passar sede". Assim também é imaginável que Jesus não venha a se compadecer de uma vida que está presa.
• A vida de um homem vale mais do que a de um animal. A bondade de Cristo é infinitamente maior do que a do homem. Se Jesus Cristo veio ao mundo com o propósito de desfazer a obra do Diabo; e assim, quando viu a mulher como se fosse um boi amarrado, disse: "Vou soltá-la”.
Conclusão:
• O Senhor, ao contrário do Diabo, que escraviza, liberta. Ao contrário que diz que não tem mais jeito ele dá cura. Ao contrário do Diabo que diz que já é tarde ele diz “não importa o tempo (dezoito anos) de sofrimento, de escravidão, eu vim para que tenha vida e vida abundante”.
• Jesus o ama com amor eterno: ele não o desamarrará? Você pertence a ele. É ele quem percorre colinas e vales para achar a ovelha perdida? É ele quem espera o filho arrependido voltar. Sendo assim, não livrará a filha cativa? Seguramente que sim. Pode confiar que sim.
Deus abençoe
Pr Saulo César

DISCÍPULO E MESTRE

CAMINHANDO JUNTOS
Jo 21.1-23

• DISCÍPULO: Pessoa que segue os ensinamentos de um mestre. No NT a palavra usada para discípulo é mayhthv mathetes e pode ser traduzida como: aprendiz, pupilo, aluno. Na prática o discípulo deve percorrer um caminho muito maior do que o caminho do aluno. Enquanto o aluno ouve memoriza e reproduz o que aprendeu apenas num contexto escolar ou de trabalho, o discípulo faz do aprendizado o seu meio de vida. Ou seja, ele não reproduz o conteúdo apenas como aquele que ouve, mas como aquele que pratica o que ouve. O discípulo recebe o ensino como algo que levará para vida toda.
• MESTRE: alguém que é qualificado para ensinar. Na bíblia um mestre é chamado de rabbi rhabbi. Termo de origem hebraica usado pelos judeus para dirigir-se a seus mestres que significa meu grande mestre ou meu ilustre senhor. Mas, também temos o termo didaskalov didaskalos que significa professor ou alguém que ensina a respeito das coisas de Deus, e dos deveres do homem. Mas, assim como no caso do aluno e discípulo, entre o professor e mestre também pode haver diferenças. O professor limita-se a sala de aula e nem sempre faz a conexão entre o que diz com o que faz. No caso do mestre seu ensino vai além do contexto escolar. Ele faz da sua vida a aula. Ele vive o que ensina e chama seus discípulos para andarem como ele anda.Seu compromisso não é só ensinar mas também transformar vidas.
Em Lucas 14.25-33 Jesus deixou claro que se alguém quiser segui-lo vai ter aborrecer seus familiares e ainda a sua própria vida. Tem que tomar a sua cruz e avaliar o custo. Jesus deixa bem claro estas questões para não haver a vergonha do abandono e da derrota.

Ao negar ao Mestre por três vezes, Pedro quebrou estes princípios.
Mas, olhando para o texto de João 21.1-23, verificamos que a comunhão entre o DISCÍPULO e o MESTRE foi restabelecida. POR QUE:

1. Jesus promove – SEU REENCONTRO (1-14).
Com o pescador de peixes que aceitou a pescar homens, mas que voltou para pescar peixes:
Seguindo a sugestão de Pedro “VAMOS PESCAR”, seis discípulos passam a noite toda pescando, sem apanhar coisa alguma. De madrugada, Jesus aparece na praia e dirige-se afetuosamente aos discípulos: "Filhos, tendes aí alguma cousa de comer?" Quando respondem que não, Ele manda lançar a rede à direita do barco.
A obediência à sua palavra produziu resultados além das expectativas. Com isto, "o Senhor” foi reconhecido e Pedro logo lançou-se ao mar e junto com os outros encontraram uma refeição já pronta, mesmo assim recebem a ordem de trazer também dos peixes apanhados.
Este encontro promovido por Jesus e o milagre da pesca tem o objetivo de ensinar:
a. Jesus sempre dá o primeiro passo em direção ao pecador.
b. A ineficácia do trabalho daquele não obedece ao chamado de Deus;
c. Ninguém pode confiar nas suas próprias forças.
d. Ninguém vai se perder por causa da queda e sim que não quis se levantar.
2. Jesus Solicita – UMA REAVALIAÇÃO (15-17).
Do amor verdadeiro e do trabalho aceito, mas que não foi praticado:
• O texto bíblico diz que depois de terem comido Jesus chama Pedro para uma conversa particular. A figura do pescador e dos peixes é agora substituída pela do pastor e pelas ovelhas.
• Pedro que havia negado o Mestre três vezes. Agora é obrigado a afirmar três vezes o seu amor. Amas-me...? No original o grego usa para o termo amor duas palavras: A primeira é agapao usado para expressar um amor intenso e terno. A segunda forma grega de pronunciar o amor é phileo, usado para expressar carinho ou cuidado que sente por alguém. Seria um “eu gosto de você”.
• No encontro que teve com Pedro Jesus perguntou por duas com amor AGAPAO. Porém Pedro respondeu com amor PHILEO. Porém na terceira vez no vers. 17, Jesus emprega o verbo phileo, "Gostas de mim?". Pedro então se entristece com esta pergunta. E confessa “O Senhor sabe tudo sim, eu gosto”.
• Será que Jesus tem algum motivo para crer que você O ama? Dizer "eu te amo", tem se tornado tão vulgar, hoje em dia. Amor, amor de verdade, não é amar de boca. Amor significa renúncia e também lágrimas. Hoje o que mais se vê é o amor sem compromisso, sexo sem compromisso. Hoje não se ama, se "fica"!
• Que motivos tem Cristo para acreditar que você O ama?
3. Jesus Sela – O RESTALELECIMENTO (18-23).
Do trabalho vocacional e do caminho estreito que foram abandonados:

• O segredo para permanecer é o envolvimento com a Missão de Cristo na Terra. Depois de perguntar três vezes se Simão O amava, Jesus pela terceira vez pediu: "... Apascenta as minhas ovelhas." (João 21:17)
• Não há maneira de permanecer firme com o MESTRE, se não se houver comprometimento com suas ovelhas. Pregue o Evangelho Pedro, testifique e ganhe almas. E esta missão não dura somente alguns meses ou anos, mas a vida inteira ou a vinda de Cristo. Pregue o Evangelho, busque almas, comprometa-se com a Igreja.
• Jesus nunca deixou de amá-lo. Jesus não busca perfeição, mas apenas um amor que seja aperfeiçoado no próprio amor... no Caminho.
• Chega uma hora quando todos os argumentos cessam e toda e qualquer promessa que possa ser dada não é suficiente. A resposta que Cristo quer ouvir é no dia a dia. Um viver com Ele. Por isso Ele pede:“Pastoreia as minhas ovelhas... E conclui: “Agora, vem, e segue-me...”

Deus abençoe
Pr Saulo César da Silva

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Salmo 73


ASAFE - UM HOMEM JUSTO e SEUS DILEMAS
SL-73.1-28



• ASAFE foi um cantor levita, mais além de cantar ele se tornou um profeta autor de 12 salmos (50 e 73 a 83), também foi regente de música e chefe dos cantores que cantavam no templo na época de Davi e Salomão (1Cr 16.4-9).

• As obras de Asafe eram conhecidas e reconhecidas entre o povo. em 2Cr 29.30 temos no tempo do Rei Ezequias, época em que Davi e Asafe já estavam mortos, a ordem do rei para que os levitas louvassem o SENHOR com as palavras de Davi e de Asafe.

O tema do salmo 73 é o mesmo assunto que os amigos de Jó não conseguiam entender, ou seja, a prosperidade dos homens maus e o sofrimento dos justos. Neste salmo Asafe da testemunho dos seus dilemas e também as respostas e conclusões que encontrou para eles. Sobre isso ele dá as seguintes declarações:

1. Os dilemas de um homem justo (1-14)
• Quando ele diz: “Verdadeiramente bom é Deus”, deixa clara que não existe dúvida na mente do salmista, no tempo atual, mas no decorrer da sua vida, houve um momento que ele não tinha certeza. Um tempo que ele quase se desviou do caminho de Deus, quando quase seus passos escorregavam para a incredulidade. Neste tempo ele chegou ao extremo de ter inveja do sucesso daqueles que não andavam com Deus. Ele declara: Os meus pés quase se desviaram:
Ao ver a prosperidade do ímpio (2-12):
• Ele invejava os arrogantes e a prosperidade dos perversos. Invejava a falta de preocupação e sossego que eles viviam. Por não terem preocupação eles eram soberbos e violentos e vaidosos.
• Falavam de forma maliciosa e altiva da violência que praticavam e contra Deus praguejavam. Em volta deles havia uma corja de bajuladores que diziam: Estes são abençoados, Deus nem toma conhecimento deles, pois a cada dia ficam mais ricos.
O sofrimento do justo (13-14):
• Ao ver tudo isso em sua volta Asafe passa a lamentar: Inutilmente conservei meu coração puro. Enquanto eles banqueteiam enquanto eu de continuo sou afligido e castigado a cada manhã.
Neste retrospecto existe algo positivo, pois através das “quase” escorregadas do passado, Asafe pode prever e se preparar para as quedas do presente e do futuro.
SUA SEGUNDA DECLARAÇÃO FOI:
2. A reflexão de um homem justo (15-20).
Nesta reflexão ele declara: A tarefa está muito pesada para mim:
Só em pensar via traição; só em refletir achei pesado o fardo; então busquei ao senhor (15-17)
• Ao refletir ele pensava: “só em pensar ou pronunciar as palavras que ouço e que sinto vontade de dizer já é traição para o meu povo”. Traição para aqueles que confiavam nele que tinham nele exemplo. Assim ele refletiu e guardou para si o peso. O peso do fardo era pesado demais para ele. Então como se antevisse o chamado do mestre que diz: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.” (Mt 11:28). Ao entrar no santuário, lugar de comunhão com Deus, ele viu que era um privilegiado. Ali ele percebeu o caminho que trilhava os ímpios. Ali ele foi influenciado e fortalecido por Deus.
Então percebi que no fim aqueles que se afastam do senhor serão destruídos (18-20):
• Pois, eles andam em terreno escorregadio. Estão todo momento estão sujeito a caírem. Nem ao menos podem prever o momento. Não sabem se ficarão de pé ou cairão no próximo instante; ou seja, enquanto o crente é avisado, eles caem sem aviso prévio. O fim dos maus é/está perto. Serão tomados de pavor até desaparecer. Desaparecerão da mente de Deus. Não haverá nenhuma menção a respeito deles, pois, serão aniquilados.
SUA TERCEIRA DECLARAÇÃO FOI:
3. A postura de um homem justo (21-28).
Sua postura foi: NO SENHOR DEUS PONHO MEU REFÚGIO:
Pois, quando veio a amargura fui tolo e ignorante, mas tua graça me socorreu e eu descansei em ti (21-25)
• Ao entrar na presença de Deus pecador vê o quando é desprezível. Somente nessa condição que ele pode ver o quanto é tolo ao afrontar ou questionara vontade do Altíssimo. Sua insensatez, ignorância e insensibilidade foram sentidas quando ele entrou na presença de Deus. Mas, ao contrário de sentir a repulsa e o desprezo ele sentiu a graça. O contemplar do pecado produziu nele a graça divina. Ao confessar seu estado o céu o visitou e ele pode ter a alegria e o descanso no Senhor. Tenho Deus no Céu e consolo na terra. Não preciso de mais nada!!
O meu corpo e coração podem até desfalecer, mas deus me fortalece, outros podem se afastar, eu, porém prefiro o teu lado (26-28)
• O corpo e coração poderão fraquejar. Pois, o coração do homem por mais elevado, mais santo que seja, nem sempre agüenta. Asafe foi um grande e gracioso homem, contudo, sua carne falhou. Mas, o consolo do cristão, em sua condição mais triste, que Deus é sua porção. Sua fortaleza. Nós falhamos Deus não podemos falha. Deus é nossa sabedoria, nossa honra, nossa segurança, nossa paz, nossas riquezas.
Por isso, bom é estar ao lado do Soberano Senhor.
Deus abençoe
Pr Saulo César

TOMÉ


Jo 20.19-31


Existem muitos que só acreditam vendo. Mas, porque eu devo crer que Jesus vive?
Porque, aquele que crê recebe a vida. O texto que lemos ensina esta verdade:

1. Jesus revela aos seus discípulos que está vivo (19-23).
a. Trazendo a paz; “Ao cair da tarde do primeiro da semana”, os discípulos estavam reunidos, cheios de perguntas, e medo com as portas fechadas e trancadas. Torna-se clara a nova forma de existência do Senhor Jesus. Ela é física e real que traz visíveis em seu corpo as chagas de sua morte, podendo desse modo demonstrar aos discípulos a identidade de Crucificado. Ao mesmo tempo, porém, além das leis da matéria. Atravessando portas fechadas, de repente está dentro do recinto, no meio deles.
• Não se ouve nenhum tom de recriminação. Não é feito nenhum acerto de contas. No primeiro reencontro, Aquele que foi abandonado pelos discípulos, negado por Simão Pedro, não possui nada mais que as palavras “Paz seja convosco!” A primeira palavra de Jesus foi uma simples saudação, que todas as pessoas em Israel usavam: “Paz seja convosco.” As pessoas desejavam “paz” umas às outras, sendo que a palavra “shalom” (“paz”) abrange toda a salvação. Porém agora, usada por Cristo a “paz” depois de tudo que havia acontecido torna-se uma palavra nova e especial. Jesus conquistou essa paz na cruz. Ao “mostrar as mãos e o lado”, Jesus, além de comprovar que era real, tinha também a intenção, de mostrar que foi justamente por causa dos ferimentos que recebeu, poderia chegar até eles com paz plena. Com a “paz” ele mostrava aos discípulos que nada mais havia que pudesse atrapalhar a comunhão. Tudo foi perdoado e apagado.
b. Enviando para que levem a paz; Mas, Jesus prossegue: “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio.” Jesus já havia falado do envio dos discípulos nos “discursos de despedida”. Naquela ocasião, porém, ainda eram palavras “proféticas”. Mas agora, depois da cruz e da ressurreição, elas se tornam realidade.
• Nesse momento “ele os estava enviando assim como o Pai havia enviado”. Ao serem enviados, os discípulos são inseridos no projeto que saiu do coração do Pai e penetrou no mundo pela entrega do Filho. Cabe lembrar que, no pensamento israelita havia uma regra, ou seja: “O enviado é como aquele que o envia.” Por isso, tanto o falar como o agir dos discípulos deveriam corresponder e apresentar as mesmas características do amor, da verdade, da humildade e do poder de Jesus. Nesse sentido, o termo “como” também é comparativo. Os discípulos, assim como Jesus, que cumpriu todos os propósitos do Pai que o enviou, deveriam também assumir e cumprir o envio do mestre.
c. E soprando sobre eles a paz. Dois princípios foram estabelecidos no envio dos discípulos.
• O primeiro foi o estar cheio do Espírito. João informa que: “havendo dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo!” Só o Espírito de Deus concede a verdadeira visão do homem perante Deus e somente sob a palavra orientada pelo Espírito se torna manifesto o que está oculto no coração. Com Espírito de Deus os discípulos seriam capazes de perceber como o pecado leva o homem à pratica de atos condenáveis, e apesar disso amar e se sacrificar por ele.
• O segundo principio é levar o perdão: “Se de alguns perdoardes os pecados, são-lhes perdoados.” A expressão “perdão dos pecados”, apesar de ser vista somente aqui no evangelho de João, contudo, seu ensino pode ser constantemente visto em todo o evangelho.
• Nesse caso os discípulos deveriam ter a plena certeza de que o perdão não é apenas uma palavra que sai sem nenhum sentimento, mas sim que representa uma situação plenamente real, do homem com Deus, com ele mesmo e com o próximo. Por isso Jesus anuncia expressamente: “Se de alguns perdoardes os pecados, são-lhes perdoados.” Se Jesus veio para salvar, não para julgar, mas, não obstante, sua vinda também tornou-se um juízo para aqueles que não o aceitaram, a continuação de seu envio não pode ser diferente.
• Quando a remissão dos pecados não é aceita ou nem sequer desejada, os pecados permanecem tendo poder mortífero sobre as pessoas. “Não remir” se transforma em “reter” os pecados. E também nesse caso não se trata apenas de opiniões e idéias dos discípulos, porém que tenham consciência que sua ação pode levar a salvação como ao julgamento. Se tanto remir quanto reter os pecados são tão eficazes e decisivos, seria necessário que os discípulos tivessem uma premissa para cumprir essa tarefa. E esta premissa está no ter o Espírito como orientador e guia.

2. Jesus exige que seus discípulos confiem que ele vive (24-31).
a. Para que mostrem sua fé; Anteriormente a estes encontros Jesus já havia se manifestados às mulheres, porém eles não acreditaram no testemunho delas, ”apenas mulheres”, viram ao Senhor. Isso não convence (Lc 24.10-11).
• Mas, “Ora, Tomé, um dos doze” não estava presente e mesmo com o testemunho dos outros ele não creu. “ele respondeu: Se eu não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, e ali não puser o dedo, e não puser a mão no seu lado, de modo algum acreditarei.” Para ele, nem sequer ver a Jesus seria suficiente, pois mesmo isso pode ser mera “visão”. Com o dedo e com a mão ele quer se convencer de modo palpável que aquele que apareceu a seus companheiros realmente é o Jesus que morreu na cruz. Para Tomé a ressurreição de Jesus seria decisiva. Ainda que tenhamos as impressões mais profundas e comoventes de Jesus, de seu amor, seus milagres e ensino, tudo isso não seria suficiente para salvação se não fosse sua morte e ressurreição. Por essa razão, Tomé tampouco é rejeitado como “duvidador” por seus irmãos nem pelo próprio Jesus. Ele não “duvida” por gostar de criticar e saber melhor as coisas. Ele duvida por aflição e por ardente anseio de certeza. Por isso, mesmo não tendo a certeza ele não se separou dos demais e “Passados oito dias, estavam outra vez ali reunidos os seus discípulos, e Tomé, com eles.”
• Em seguida, Jesus se volta e diz: “Tomé: Põe aqui o dedo e vê as minhas mãos; chega também a mão e põe-na no meu lado; não sejas (ou: não te tornes) incrédulo, mas crente.” Como em toda a sua atuação, também agora Jesus visa o pecado, a incredulidade, e não a pessoa de Tomé. Tomé não é reprimido por Jesus, mas atingido pelo seu amor. Jesus conhecia as dúvidas e indagações de Tomé. Por isso permitiu a ele ver o que os outros que não haviam crido no testemunho das mulheres, viram. Mas, permitiu também que Tomé fosse além, ou seja, fazer exatamente o que, ele havia colocado como condição para crer na ressurreição de Jesus o “colocar a mão’.
b. Para que sejam felizes; Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu!” Tomé compreendeu agora o que o próprio Jesus tentara mostrar aos seus discípulos: “Quem vê a mim, vê ao Pai eu estou no Pai e o Pai está em mim?”Tomé e vê em Jesus seu “Senhor” e seu “Deus”.
• Mas, Jesus tem uma palavra conclusiva para Tomé: “Disse-lhe Jesus: Porque me viste, creste. Bem-aventurados os que não viram e creram (ou: chegaram à fé)”. Não é necessariamente uma acusação, pois, também aos outros discípulos fora dado “ver”, todos os apóstolos puderam usufruir da comunhão visível com o Ressuscitado, para serem “testemunhas de sua ressurreição” de uma forma especial. Nisso Tomé não é nem pior nem mais incrédulo que os outros. Contudo Jesus estava indo além daqueles que tiveram contato com ele. Vendo, tocando e o apalpando. Jesus estava antevendo um grupo para qual ele não precisaria aparecer e lhes mostrar as mãos o lado para que pudessem crer.
• A dois mil anos atrás Jesus visualiza a sua igreja. Multidões incontáveis “que não viram”, mas, chegarem à fé. Por isso Pedro escreve às igrejas: “A ele, não o havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória” (1Pe 1.8).
Por isso Jesus declara que esses crentes são bem-aventurados.
c. E Nele encontrem a vida. Visto que com a confissão de Tomé e a bem-aventurança daqueles que não vêem e mesmo assim crêem João estava diante de um final claro para seu evangelho, ele encerrou o livro nesse ponto com uma palavra de conclusão.
• João relata que: “Na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro.” Ele está plenamente consciente de ter trazido somente uma seleção relativamente pequena dos sinais que Jesus realizou. Fatos que ele conhece, no entanto, não relata, pois o importante para ele é que tudo que escreveu poderia fortalecer a fé. A vontade de João é que a igreja conheça a Jesus e aprofunde neste conhecimento através dos sinais que ele descreve, para que possa crer nele de modo mais fundamentado e sensato. Pois, para que, crendo, tenhais vida em seu nome. Porque Jesus é o único que, a partir da crença Nele, pode dar vida eterna.
O “ensino” serve à “vida”, e a “vida” não pode ser separada do “ensino”, do “nome” de Jesus.
Deus abençoe
Pr Saulo César