terça-feira, 3 de agosto de 2010

A CORTEZIA


Ser cortez sem ser fingido
Tg 3.17
Conta-se que a rainha Vitória, para não ser notada, costumava sair vestida de camponesa para fazer longas caminhadas em volta do seu castelo. Certa ocasião, acompanhada à distância por seu fiel criado, saiu para seu costumeiro passeio. Ao longo do caminho encontrou-se com um rebanho de ovelhas pastoreado por um jovem camponês. Este, preocupado com a debandada dos animais, gritou enraivecido: “Saia da frente velha estúpida”! A rainha gentilmente pôs-se na margem da estrada sem dizer nada. O servo ao chegar perto do irritado pastor lhe disse: “aquela é rainha da Inglaterra”! O moço replicou “Eu não sabia, pois ela não se vestia como rainha.” Neste caso, se e a rainha estivesse com seus trajes reais, com certeza, o jovem teria demonstrado mais respeito e consideração. No entanto, sua gentileza e consideração seriam apenas decorrentes da etiqueta e aparência, nada mais. Porém, Tiago ensina: “A sabedoria que vem de Deus é antes de tudo pura, pacífica, bondosa e amigável. Ela é cheia de misericórdia e produz frutos imparciais e sem fingimento” (Tg 3.17). Sendo assim, não era só a rainha que deveria ser tratada com delicadeza, mas também a camponesa pobre que andava pelo caminho. Pois, a gentileza não requer distinção de cargo ou posição social. Podemos ser verdadeiros e amáveis. Positivos e graciosos. Alguém já disse: Falar bondosamente não machuca o próximo, mas é preferível o não com sinceridade ao sim com fingimento. Por isso sejamos corteses e amáveis, porém sinceros.
Pr Saulo César (adaptado)

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