quinta-feira, 18 de junho de 2009

INABALÁVEIS - At 12.1-24

O texto que lemos apresenta momentos de grande dificuldade na história da Igreja. Momentos em que os principais líderes estavam sendo presos, torturados e em alguns casos, como Estevão e Tiago, mortos pelas autoridades religiosas e por Herodes.
Como continuar firme diante de tantas adversidades?
A igreja Primitiva nos dá as seguintes lições.

1. A igreja se conscientizou que vivia em tempos de guerra (1-4). Consciência que possuía um grande inimigo. Um inimigo que estava derrotado, mas não morto. Um inimigo que se enfurecia ao ver o crescimento da igreja. Pois, enquanto o Mestre semeia a boa semente no mundo, à noite ele vem e semeia o joio (Mt 13.37-39); Por isso Pedro orienta: “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” (1Pe 5.8). Este inimigo que ataca usando poderes políticos e religiosos. Pedro, João, Paulo, Silas, Estevão são exemplos desta perseguição. Cristo já dizia: “Estai vós de sobreaviso, porque vos entregarão aos tribunais e às sinagogas; sereis açoitados, e vos farão comparecer à presença de governadores e reis, por minha causa, para lhes servir de testemunho.” (Mc 13.9). A Igreja Primitiva vivia um tempo previsto pelo Senhor “Não é o servo maior do que seu senhor. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós” (Jo 15.20b).

2. A igreja se conscientizou que estava diante de um inimigo poderoso (5-11). Reconhecendo o poder do inimigo e percebendo o estado em que se encontrava, ao invés de desesperar a Igreja iniciou-se um período de muita oração. Oração conjunta e incessante em favor de Pedro que havia sido preso e que brevemente também poderia ser morto. Por outro lado, o próprio Pedro, que mesmo estando acorrentado e perto da morte descansava no Senhor. Para mostrar esta realidade Paulo escreve: “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós. Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos; levando sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo.” (2Co 4.7-10). Pedro também escreve: “Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte,” (1Pe 5.6). Assim como Sadraque, Mesague e Abdnego na fornalha de fogo e Daniel na cova dos leões, também aconteceu com Pedro. Ele foi liberto pelo Anjo do Senhor. Pois, “O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem e os livra” (Sl 34.7).

3. A igreja se conscientizou que a obra era espiritual, porém realizada num mundo secular (12-24). O mundo espiritual é diferente do secular. No secular só é considerado vencedor o que sai vivo das batalhas. No espiritual é diferente. Tiago morreu e Pedro foi liberto, porém ambos são vitoriosos. Herodes matou, prendeu, maltratou. Foi considerado pelos homens um Deus. No fim foi comido pelos bichos. Paulo adverte: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7-8). Desde o inicio da igreja milhares de crentes são martirizados em todo o mundo. “Os reis da terra se levantam, e os príncipes fazem planos contra o SENHOR e contra o seu Filho, dizendo: “Vamos nos livrar do domínio deles e acabar com o poder que eles têm sobre nós.”. Do seu trono lá no céu o Senhor ri e zomba deles.” (Sl 2.2-4). Por outro lado os que estão em Cristo podem ter a certeza que: “Em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.” (Rm 8.37). Porque “maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo.” (1Jo 4.4);

Deus vos abençoe
Pr Saulo César da silva.

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