quarta-feira, 28 de julho de 2010

NEEMIAS


Reconstruindo os muros caídos
Ne 4.1-23


• Em 446 a.C., 90 anos depois que Esdras e Zorobabel foram enviados para Jerusalém para reconstruirem o templo e 58 anos em que Ester e Mordecai conseguiram salvar os judeus da matança tramada por Hamã, Neemias era copeiro do rei em Susã sede do governo persa. Neste tempo Hanani, um dos irmãos de Neemias veio de Jerusalém e as notícias que ele trouxe não foram boas. Hanani disse que o povo de Jerusalém encontrava-se na miséria e desprezo. Os muros estavam caídos e a cidade estava exposta aos insultos e aos ataques dos inimigos (Ne 1-3).
• Quando Neemias recebeu noticia da situação miserável em que se encontrava seu povo e sua cidade, ele chorou, jejuou e orou (4). Sua tristeza e preocupação foi tanta que pediu permissão ao rei para ir até Jerusalém. O rei não só autorizou como também deu a Neemias cartas para que tivesse transito livre para executar seu projeto (2.4-8).


Mas, por que era tão importante reconstruir os muros? Porque sem os muros a cidade ficava exposta às investidas do inimigo, além disso o muro da cidade representava sua glória, força e poder. Cidade sem muro é como casa sem muro todo mundo entra. Por isso Neemias diz: "edifiquemos os muros e deixemos de ser vergonha”. 2.17

• Porém, para que a reconstrução fosse bem sucedida Neemias teve que vencer vários obstáculos. No texto que lemos estão alguns dos problemas que Neemias enfrentou e
as atitudes que tomou:


1. PRIMEIRO PROBLEMA: O desprezo e as piadas do adversário (1-3).
• Uma das grandes armas da guerra é atingir o psicológico do inimigo. Isso feito denegrindo sua imagem, seu trabalho, seu homens e seu potencial de guerra. Satanás tem usado constantemente esta arma para nos atingir. E foi essa a primeira que ele usou contra Neemias. Vejam o que as pessoas diziam (vs 1-3). Os judeus foram rebaixados: Acostumados com trabalhos leves como perfumista e ourives, eles foram chamados de fracos: “Que estão fazendo estes judeus achando que podem fazer trabalho pesado? São fracos, desqualificados, não são especialistas em muros”.
• Seu Deus foi escarnecido: “Será que vão ter que sacrificar para que Deus opere um milagre?
• Foram colocados à prova: “Será que vão terminar logo”?
• O material usado também foi rebaixado: As pedras antigas estavam fracas, manuseadas viravam pó. Inúteis para um novo muro. “acaso renascerão pedras do montão de pó?”
• Foram alvos de piadas: Este muro vai cair. Vocês estão perdendo seu tempo, desistam pois, “até uma raposa derrubará seu muro” (v. 3).
PRIMEIRA ATITUDE: Oração, ânimo e trabalho (4-6).
• Perante a zombaria da oposição Neemias orou ao Senhor. Senhor que tudo que eles desejam de para nós que venha sobre eles. Não encubras seus pecados, pois nos desprezam.
• Perante a afronta ele animou o povo para o trabalho: Vamos edificar o muro e mostrar quem somos...e o povo trabalhou animado até o muro chegar metade de sua a altura

2. SEGUNDO PROBLEMA: A ira da oposição e o acordo para o ataque (7-8).
• Devido à disposição do povo para trabalhar, as muralhas chegaram à metade de sua altura, e começaram a fechar as brechas.
• Nessa altura a zombaria, as piadas, nem tampouco as raposas seriam suficientes para atingir Neemias e seus homens, por isso foi feito um acordo entre os grupos que se opunham à obra e enfurecidos se ajuntaram para atacar a cidade.
SEGUNDA ATITUDE: Confiou em Deus, colocou guardas para vigiar dia e noite (9).
• Porém Neemias mostra uma atitude de fé e responsabilidade: Porém nós oramos ao nosso Deus e, como proteção, pusemos guarda contra eles, de dia e de noite” (4:9).
Assim como Neemias devemos orar e confiar no Senhor para que nos proteja e nos livre do mal.
Por outro lado, não devemos ficar de braços cruzados.
Devemos agir dentro daquilo que Deus nos capacitou. Neemias combina oração ação prática. Junto com a ajuda de Deus deveria haver o compromisso do povo.

3. TERCEIRO PROBLEMA: O desânimo dos amigos (construtores) e (por outro lado) o fortalecimento do inimigo (10-12).
• Gente de dentro se desanimando. Gente de dentro foi usada para desanimar: “Então, disse Judá: Já desfaleceram as forças dos carregadores, e os escombros são muitos; de maneira que não podemos edificar o muro.” (Ne 4.10).
• Gente de fora se fortalecendo. Os inimigos souberam: Disseram, PORÉM, os nossos inimigos: Nada saberão disto, nem verão, até que entremos no meio deles e os matemos; assim, faremos cessar a obra. Como se dissessem: Vamos infiltrar no meio deles e ataca-los de surpresa. Assim a obra vai parar (11).
• Gente de dentro que morava fora também se enfraquecendo: “Quando os judeus que habitavam na vizinhança deles, dez vezes, nos disseram: De todos os lugares onde moram, subirão contra nós,” (12).
TERCEIRA ATITUDE: Exortação, organização e defesa (13-23).
• Protegeu as famílias: Neemias organizou as famílias em lugares seguros (13)
• Exortou o povo para não temer e confiar em Deus. “Deus é grande” (14a). A confiança reside em Deus, não nas armas.
• Colocou os trabalhadores para defenderem as famílias (14b).
O inimigo desanimou (15).
“Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.” (Tg 4.6-7)
• Colocou o povo pra trabalhar de novo (15b);
• Armou o povo (16-18);
• Criou estratégia de defesa (19-23).
• Enquanto o homem de Deus trabalha para reconstruir seus muros o inimigo trabalha para desviar sua atenção da obra. A tal ponto que desista de tudo.
• Muitas querem levantar os muros dizendo: Vou consertar os muros da minha vida. Assim como disse o filho pródigo "Levantar-me e irei ter com meu Pai". "Pequei contra o céu e diante de tí", pode ter certeza que Satanás vai tentá-lo para que desistam. Vai dizer que é fraco. Sem coragem e e Deus não se importa.
• Fique firme! Neemias não confiava em sí mesmo porém dizia "O Deus do céu é quem nos dará bom êxito" lembre-se das palavras de Paulo em (Fil. 4:13) "Posso todas as coisas naquele que me fortalece".

Deus abençoe

Pr Saulo César - ICE Campo Grande

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Jesus Cristo


O Grande “EU SOU”

Mt 14.11-21

Deus disse a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O “EU SOU” me enviou a vocês (Ex 3.14).
Disse Jesus aos religiosos judeus: "Antes que Abraão existisse, EU SOU” (Jo 8.58).
JOÃO PARA DESTACAR A DIVINDADE DE CRISTO RELATA SETE “EU SOU”:
• “Eu sou o pão da vida” (Jo 6.48)
• “Eu sou a luz do mundo” (Jo 8.12)
• “Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo” (Jo 10.9)
• “Eu sou o bom pastor” (Jo 10.14);
• “Eu sou a ressurreição e a vida” (Jo 11.25);
• “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida” (Jo 14.6);
• “Eu sou a videira” (Jo 15.5);

No texto que lemos temos o “EU SOU” sendo revelado:


1. Jesus deixa de lado sua dor e seu cansaço (13-14).
• Para socorrer o aflito;
Nos v. 3-11, Mateus recapitula o relato sobre a morte de João Batista. Fato ocorrido no aniversário de Herodes, quando sua sobrinha e enteada surge diante dos olhos do rei e dos convidados e com uma dança sensual deixa todos extasiados. Herodes, sob juramento, lhe promete tudo, até mesmo a metade de seu reino. Salomé, estimulada pela mãe, pede a cabeça de João Batista. Os versículos seguintes nos mostram que os discípulos de João, depois de sepultá-lo, foram anunciar a Jesus o ocorrido. João era primo de Jesus por parte de mãe foi fruto de um milagre de Deus, pois seus pais eram velhos quando ele foi concebido. A diferença de idade dos dois era de meses, mas segundo as Escrituras João veio para preparar o “Caminho do Senhor”.
• Agora João estava morto.
Marcos relata que Jesus estava cansado: “Ele lhes disse: Vinde repousar um pouco, à parte, num lugar deserto; porque eles não tinham tempo nem para comer, visto serem numerosos os que iam e vinham. Então, foram sós no barco para um lugar solitário. Muitos, porém, os viram partir e, reconhecendo-os, correram para lá, a pé, de todas as cidades, e chegaram antes deles (Mc 6:31-33).

Ele priorizou o aflito e necessitado. Ele priorizou a mim e a você. Por quê? Marcos responde: “Ao desembarcar, viu Jesus uma grande multidão e compadeceu-se deles, porque eram como ovelhas que não têm pastor” (Mc 6.34). E passou a ensinar-lhes muitas coisas (Mc 6.34b), e curar os enfermos (Mt 14.14)
2. Jesus deixa de lado sua dor e seu cansaço (15-21).
• Para saciar o faminto;
Ao cair da tarde: Perto das 18 hs. No entusiasmo, o povo se esqueceu de levar comida. Eles queriam ouvir a Palavra. O alimento era a Palavra. O sol já se inclina e Jesus satisfaz a fome pela palavra de Deus. Nessa situação, porém, os discípulos manifestam a responsabilidade de saciara a fome do povo. Eles estão muito preocupados e levam sua preocupação ao Senhor. O lugar é deserto Senhor já é tarde despede o povo para comprem o comer.
• Porém Jesus continua dando-lhes o que comer: Jesus, porém, lhes disse: Não precisam retirar-se; dai-lhes, vós mesmos, de comer. Aos olhos de Jesus, seria uma ação errada afastar mandar a multidão embora já que estavam ali para ouvirem a Palavra.
Lembremo-nos da resposta que Jesus deu a Marta (Lc 10.41s): A boa parte, afinal, é ouvir a palavra de Deus. O “ouvir” precisa vir antes do “trabalhar”.
• Dêem-lhes vocês próprios de comer. Eles, porém, não entenderam a sua solicitação. De onde, enfim, tirariam comida para tanta gente? Eles não tinham considerado que Jesus poderia realizar um milagre. Mas, deveriam constatar: Temos o mesmo que nada, mas em Deus há riqueza, e dessa plenitude celestial nós podemos nos abastecer!
• Jesus começa a agir. Simplesmente transpõe todas as preocupações dos discípulos. Com apenas cinco pães e dois peixes multiplica tanto que ainda sobram doze cestos.

Deus abençoe

Pr Saulo César - ICE Campo Grande