quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013


Na parábola do bom samaritano aprendemos:

1. PARA OBEDECERMOS A DEUS DEVEMOS AMAR: Toda a lei e obediência se assentam sobre o alicerce do amor. Portanto, o amor ao próximo só é possível se existir amor a Deus. No entanto, a única forma que alguém pode provar que ama a Deus é amando ao próximo.
2. PARA O AMOR NÃO DEVE HAVER JUSTIFICATIVAS: O amor não objetiva interesse próprio, pois para Deus a vida consiste na execução contínua de atos de amor. Portanto, qualquer pessoa, independente de ser parente ou amigo, se está em necessidade é nosso próximo. No entanto, só é possível encontrar o próximo quando existe o verdadeiro amor. 
3. PARA O AMOR NÃO DEVE HAVER LIMITES: O parâmetro para o amor verdadeiro é Jesus: “Ele tem amado os seus até o fim” (Jo 13.1). Assim, nós também, não devemos dizer: “amarei até este ponto, agora chega, agora você se vira”. Pois, quando se ama, se descobre necessidades e os objetivos vão se ampliando. Ao contrário dos ladrões que viram e roubaram, do sacerdote e do levita que viram e foram embora, o samaritano viu e prestou ajuda.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

O BOM SAMARITANO


“Tudo que vier à mão para fazer, faça conforme as tuas forças” (EC 9.10)
Tem um pensamento filosófico que diz: “A água que passa pelo rio só passa por ele uma vez”. Ou seja, a água que passa não volta mais. Da mesma forma Salomão aconselha: “Tudo que vier à mão para fazer, faça conforme as tuas forças, pois no além, para onde vais, não há obra, projetos, conhecimento, nem sabedoria alguma”. Tudo que vier a mão para fazer refere-se as oportunidades que surgem hoje. Por isso, não devemos ficar esperando por oportunidades que não temos, mas focar naquelas que estão em nossas mãos para serem realizadas. Tudo que vier a mão para fazer refere-se ao trabalho realizado. Por isso, não desperdicemos nossa vida pensando no que pretendemos fazer, como se isso, compensasse nossa inatividade hoje. Porque uma boa ação vale mais do que mil planos não realizados. Tudo o que te vier à mão para fazer refere-se a trabalhos possíveis, ou seja, "conforme as nossas forças". Pois, há coisas que sonhamos que nunca iremos realizar. Por isso, não devemos apenas preparar planos mirabolantes; mas, executar aqueles que são possíveis. Pois, no além, não terá obras, projetos, conhecimento, nem sabedoria.
 Pr Saulo César da Silva -  ICE Campo Grande

O BOM AMIGO - Sl 34.1-8

“Oh! Provai e vede que o SENHOR é bom”  (Sl 34.8)
Você tem amigos? Só existe uma coisa melhor do que fazer novos amigos; é conservar os velhos. O verdadeiro amigo é aquele que pergunta como estamos e espera para ouvir nossa resposta. Um tesouro nem sempre é um amigo, mas um amigo é sempre um tesouro. Por isso é que o poeta escreveu: “Amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito”. Nós só conhecemos verdadeiramente uma pessoa se fizermos amizade com ela. Os amigos se comunicam, compartilham e experimentam opiniões uns dos outros o tempo todo. A medida que abrem seus corações dizendo o que gostam, o que fazem e o que sentem, cada um “saboreia” daquilo que o outro fala. Este aspecto é essencial na amizade; e isto também se aplica ao nosso relacionamento com Deus, visto que é um relacionamento entre amigos. O salmista diz: “Oh! Provai e vede que o SENHOR é bom”. Devemos fazer uma análise e verificar como está a nossa relação com Deus. Será que é de amizade ou inimizade? O vitorioso tem muitos amigos; o vencido, bons amigos “bem-aventurado o homem que em Deus se refugia”.
Pr Saulo César da Silva -  ICE Campo Grande

AS MÃOS DE DEUS - Is 40.12-31


“Quem na concha da mão mediu as águas e tomou a medida dos céus a palmos?” (Is 40.12)

O Senhor, através do profeta Isaias, pergunta ao seu povo: “Quem mediu as águas na concha da sua mão e com palmos definiu os limites do céu?” Naquele tempo Deus falava com um povo cuja confiança era semelhante à de muitos cristãos de hoje. Haviam muitos desanimados, amedrontados e desesperados. Esse estado de espírito no coração do crente e as lutas que ele enfrenta no seu dia a dia causam dor, tristeza e abatimento. Agora vejam como Deus, por meio do profeta argumenta com seu povo: “Quem jamais calculou o peso do pó da terra e pesou na balança seus montes e colinas?” Deus pergunta: “Será que alguém faria melhor ou até mesmo igual?” As respostas para as nossas questões, aflições, medo e desanimo, muitas vezes, são respondidas pelo Senhor. O problema é que, quando passamos por dificuldades, ao invés de buscarmos a resposta na sua Palavra, ficamos somente no questionamento e, por isso, não somos aliviados. Devemos saber que “a mão do SENHOR não está encolhida para que não possa salvar e que também me cerca por trás e por diante e sobre mim põe a sua mão” (Is 59.1 - Sl 139.5).
Pr Saulo César da Silva -  ICE Campo Grande

O ATLETA CRISTÃO


1Co 9.24-27

Fiz uma pesquisa para saber, na teoria, o que é preciso para ser um atleta campeão. Em uma escala de zero a cinco, sem grau de importância, encontrei as seguintes recomendações: 1.º Ter objetivo; 2.º Planejar bem; 3.º Adquirir bom equipamento; 4.º Dedicar-se nos treinos; 5.º Manter-se motivado. Em suma, o atleta tem que preparar o corpo e a mente. No texto sugerido Paulo dá boas lições para uma vida cristã vitoriosa: 1.° Busque o objetivo: O atleta para terminar a corrida tem que se empenhar. Na corrida cristã, além de decidir correr, o atleta tem que preservar a fé. Estar na linha de partida não assegura o prêmio. Portanto, deve deixar o passado, avançar firme para o alvo até cruzar a linha de chegada. 2.º Seja disciplinado: Assim como um soldado fraco não consegue ganhar batalhas o atleta indisciplinado também não ganha corridas. É preciso ter disciplina e correr conforme as regras, ou seja: “de tal forma que possa ganhar”. 3.º Valorize o prêmio: O atleta se submete ao esforço sobre-humano por um prêmio que um dia vai acabar. Nós, ao contrário, receberemos uma coroa eterna. Por isso, Paulo diz: “Luto sem desperdiçar nenhum golpe. Trato meu corpo de forma dura e controlada. Faço isso, para que depois de ter chamado outros para competirem, eu mesmo não venha a ser eliminado”. Faça como Paulo, pois a coroa lhe aguarda.
Pr Saulo César da Silva -  ICE Campo Grande

A Igreja Verdadeira



“Conheço as tuas obras, o teu labor e a tua perseverança...” (Ap 2.2)


Qual seria a igreja que melhor representa a vontade de Deus na terra? Quando olhamos para o ensino bíblico vemos que a verdadeira igreja não está debaixo de uma placa ou modelo, mas sim, composta de pessoas que foram compradas e lavadas pelo sangue de Cristo. Na carta à Igreja de Éfeso encontramos algumas características desta igreja. Primeiro a Igreja verdadeira tem Cristo como Senhor. Pois, apesar de Éfeso ser uma grande cidade, não foi a força econômica, nem o dinamismo da igreja, nem tampouco a sabedoria e o empenho de Paulo que fizeram de Éfeso uma Igreja Verdadeira. Mas sim, que Cristo era o Senhor da Igreja. Vemos também que a Igreja verdadeira é conhecida de Cristo. O próprio Cristo declara que conhece cada uma das suas igrejas. E por ter o conhecimento de tudo que se passa, ele pode aprovar ou desaprovar suas atitudes. Por último a Igreja verdadeira é fiel até a morte. Jesus diz: “sê fiel até a morte e te darei a coroa da vida”. O Senhor não está indiferente às atividades de sua Igreja. Ele aprova o bem, repreende o mal e coroa os vencedores. Que tal fazer parte desta igreja.
Pr Saulo César da Silva -  ICE Campo Grande

Salmo 131


QUIETUDE
O salmo 131 exemplifica o mais profundo senso de humildade e disciplina que alguém pode ter dentro do coração. Nele Davi, autor e personagem principal, se declara livre do orgulho e da ambição humana. Segundo Spurgeon o salmo 131 é: "curto para ler, porém longo para aprender". Uma das formas de saber o que o homem tem no coração é ver para onde ele direciona seu olhar. Assim, a primeira grande lição do salmo é sobre a humildade. Davi, mesmo sendo rei, diz que seu coração não era soberbo nem altivo era o seu olhar. Nele a despretensão e a humildade estavam unidas dentro de um coração santificado e submisso à vontade e ao desejo de Deus. Por isso ele não vivia sonhando com o que estava além da sua capacidade, nem vivia a procura de coisas grandiosas e maravilhosas. Porém, com essa atitude, ele se coloca num nível e padrão humano acima da média, ou seja, um padrão segundo o coração de Deus. Nossa vida é levada muito mais pela atividade do que pela passividade. Assim, a segunda grande lição do salmo é sobre a paciência. Pois, ao contrário desta busca incessante o salmista nos ensina a QUIETUDE, ou seja, a paciência. Tarefa difícil, mas, Davi conseguiu! Foi como se dissesse: "alma aquieta-te, não se afobe, não se deslumbre“. Sua alma aprendeu e se tornou mansa, educada e alimentada. Pois, assim como uma criança se aquieta nos braços da mãe depois de amamentar, assim sua alma agia para com ele. Com isso não havia mais conflitos de interesses entre ele e seus desejos. Não havia mais brigas e discussões interiores, ao contrário, havia paz e sossego no coração. Mesmo sabendo do anseio do povo, o desejo de Davi é que todos experimentassem o que ele experimentou, ou seja, a QUIETUDE da alma. Por isso ele aconselha: "Espera, ó Israel, no Senhor, desde agora e para sempre. Amém.
Pr. Saulo César